BUSCA

Links Patrocinados



Buscar por Título
   A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z


Processo DE TRABALHO E SERVIÇO SOCIAL
(IAMAMOTO)

Publicidade
Introdução.
A criação da profissão de serviço social, ao contrario das leis sociais, não parte de uma demanda das classes trabalhadoras, mas sim da necessidade de as classes dominantes e o estado estabelecerem mecanismos de controle social através da atuação direta frente ao operariado e de responder a algumas de suas necessidades, já que, è preciso contemplar essa classe com um mínimo de condições para que continue produzindo a riqueza material da sociedade, evitando-se os conflitos e garantindo, assim, a continuidade e reprodução da ordem vigente. È no sentido de cumprir um conjunto de funções relativas à harmonização do capital e do trabalho que os assistentes sociais são recrutados por essas instituições e passam a atacar um mandato oriundo do estado e do conjunto dos setores dominantes. A criação dessas instituições representa um significativo campo de ação profissional para o serviço social, recrutado agora nos setores médios da sociedade, que buscam no serviço social um meio de profissionalização. D e acordo com Marx, uma economia capitalista desregulada inevitavelmente gera disparidades de riqueza e poder. Com certeza, produz liberdade e riqueza para os que possuem fábricas, terras, matérias primas e tecnologia. Contudo, ao mesmo tempo domina a classe operária de trabalhadores e os aliena do que produzem, do seu trabalho, de suas necessidades humanas e dos outros seres humanos. Marx apresenta a solução em sua mais famosa obra programática, o manifesto comunista, na qual exige uma revolução. O governo, conforme a visão dele, não pode resolver as iniqüidades e injustiças da sociedade, porque ela é projetada a manter o status quo. Protege os interesses daqueles que já estão investidos com o sistema econômico atual. O que torna-se necessário – Marx argumentou – é uma revolução na qual a classe operária tome o controle dos meios de produção, a denominada substrutura social: a estrutura das classes, o governo, as ideologias populares – serão devidamente tratados de uma vez por todas. Lembrando as tentativas fúteis de Oblomov para não fazer nada, uma resposta rápida a pergunta, por que trabalhamos? Seria: porque não sobrevivemos sem trabalhar. Esta resposta, embora correta até certo nível, não diria muito sobre a razão de trabalharmos no que tange ao propósito de nosso trabalho. Para os gregos, viver como deuses significava viver sem trabalho. Para os hebreus, viver como Deus significava ter trabalho significativo. Muitas pessoas ao redor do globo trabalham longas horas por baixo salário, os contratos não são feitos, o molestamento sexual é uma prática e a saúde e as leis de segurança são desconsideradas. É bastante apropriado falar de “exploração” e “opressão” em tais situações. A análise de Marx do capitalismo desenfreado comprovou ser mais precisa e cortante do que a solução proposta, no manifesto comunista. Virtualmente todas as economias capitalistas do mundo inteiro hoje estabeleceram algumas formas de regulamento para mitigar o tipo de abusos identificados por Marx. Por outro lado, as experiências sociais do comunismo durante o século XX fracassaram em grande parte. A Europa oriental e a antiga União Soviética dão testemunho desse fracasso.



Resumos Relacionados


- Relações Sociais E Serviço Social No Brasil: Esboço De Uma Interpretação Histórico-metodológica

- O Manifesto Do Partido Comunista

- Biografia De Karl Marx (1818-1883)

- Contribuição à Critica Da Economia Política N’o Capital

- Manifesto Comunista



Passei.com.br | Biografias

FACEBOOK


PUBLICIDADE




encyclopedia