Resumo de A Chama Imensa - Ricardo Araujo Pereira

A Chama Imensa é um livro escrito por Ricardo Araujo Pereira, um dos membros do quarteto de humor Gato Fedorento, que resume as crónicas escritas no jornal desportivo "A Bola" entre Agosto de 2007 e Novembro de 2010, altura em que foi interrompida devido a uma polémica entre José Diogo Quintela, outro dos membros do Gato Fedorento e adepto do Sporting, e o jornal, devido a alegações de censura. Quintela resolveu abandonar a colaboração e Ricardo Araujo Pereira seguiu-o em solidariedade com ele. Publicado logo a seguir, em Dezembro de 2010, o livro trata de abordar de forma humoristica os acontecimentos de cada semana desportiva, num aspecto essencialmente tendencioso a favor do Sport Lisboa e Benfica, clube do qual é fevoroso adepto. Ao longo desse livro, vê-se a defesa da causa benfiquista, especialmente nas longas quezilias com o Futebol Clube do Porto, o seu presidente, Pinto da Costa, e alguns dos comentadores que escreviam no mesmo jornal, casos de Rui Moreira e Miguel Sousa Tavares.No seu particular estilo de escrita, Ricardo Araujo Pereira tentava chamar à atenção aos jogos da semana no Campeonato Nacional da I Liga e respectivos casos e polémicas, não poupando jogadores (um exemplo: chamava Givanildo ao atacante Hulk, do Futebol Clube do Porto), árbitros, dirigentes e comentadores. Eis um extrato:"Depois de ter visto a entrada de João Moutinho sobre Ramires e a patada de Miguel Veloso nas costas de Kardec, Costinha veio à conferência de imprensa dizer que o Luisão tinha sido um bocadinho bruto. Este é o mesmo Costinha cuja delicadeza em campo todos recordamos com saudade. O mesmo que, no jogo de estreia do campeonato português, pelo Porto, foi expulso(curiosamente, em Alvalade) ainda na primeira parte. Imagine o leitor que Keith Richards, o guitarrista dos Rolling Stones, convocava uma conferência de imprensa para dizer aos jornalistas que estava indignado com a quantidade de drogas que esta juventude consome. Era mais ou menos o equivalente.Há uns meses, José Eduardo Bettencourt disse que os sportinguistas ainda iriam ter saudades de Paulo Bento. Só não avisou que também iriam ter saudades de Pedro Barbosa, Sá Pinto e Soares Franco. Por este andar, qualquer dia ainda suspiram por Jorge Gonçalves." A Chama Imensa, pgs 224-225

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