Brasil e Argentina Firmam acordo sobre importações.
(Ana Carolina Oliveira)
Brasil e Argentina firmam acordo sobre importação
O Brasil e a Argentina firmaram um acordo para agilizar a
liberação das importações que estão paradas nas fronteiras dos dois
países.Porém eles não assinaram nenhuma garantia para o cumprimento do acordo.
O Ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento) foi quem
anunciou a negociação, após participar de uma reunião com Débora Giorgi
(Ministra da Industria da Argentina)
O governo do Brasil prometeu que iria acelerara analise de
automóveis, que vem da Argentina.Em acordo a Argentina comprometeu-se a
respeitar o prazo estabelecido pela OMC (Organização Mundial do Comércio),para
que os produtos brasileiros sejam liberados.
O Ministro Pimentel afirma: ’’Concordamos em agilizar as
licenças de um e outro país.No caso da Argentina, uma lista de produtos mais
ampla; No Brasil basicamente automóveis, as licenças vão ser agilizadas, cada
uma dentro do seu tramite.Respeitando as exigências de cada país.
A Ministra Débora Giorgi isentou seu ministério do
cumprimento dos 60 dias.De acordo com a Ministra, a tal liberação depende
também de questões sanitárias e de outras áreas técnicas.Assim declara a
Ministra: ’’Vamos fazer tudo que é possível em nossas áreas, no âmbito do
ministério.Mas existem outros organismos que não dependem diretamente do
ministério, que precisam de regulação sanitária, ou de áreas técnicas.’’
Nos dias de hoje mais de 600 produtos brasileiros esperam
cerca de 60 dias para entrar no país Argentino, no entanto o Brasil impôs a
licença não automática a 48 produtos importados.
Assim declara Fernando Pimentel: ’’Mesmo que tenha um surto
liberatório inicial,o padrão argentino é voltar tudo como era antes.Vamos
aguardar para ver se realmente haverá um respeito ao prazo regularmente’’.
Fernando Pimentel diretor superintendente da Abit
(Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção),não acredita que a
Argentina cumprirá o acordo com o Brasil,por isso a declaração acima.
No Brasil o setor mais prejudicado pelas medidas argentinas
é o setor têxtil.
De acordo com o diretor da Abit, á alguns dias o segmento
tinha UU$10.6 milhões em produtos que aguardavam a liberação para entrarem na
Argentina.No Brasil isto equivale a 154 licenças de importação.Assim diz o
diretor: ’’Dessas 104 tinham prazo superior a 60 dias, algumas chegando até 300
dias.’’
Os atuais atritos entre Brasil e Argentina extravasaram
novamente, e atingiram as relações comerciais, após as barreiras impostas por
Buenos Aires atingirem as exportações brasileiras, Dilma retirou a licença
automática ás importações de produtos automobilísticos, da Argentina em
ratificação não declarada.
A solução cabe aos representantes governamentais, para que
assim busquem entendimento que dê as devidas soluções a esta questão.Se não fosse pelo comércio Internacional,restaria apenas aos brasileiros consumir pão de soja,ou pagar bem mais pelo pão francês,pois o Brasil é mais eficaz na produção de soja do que na produção do trigo,e não por acaso é um exportador de soja enquanto importa a maioria do trigo que consome.Porém na vida inversa o Brasil,compra na maioria Trigo e itens do setor automobilístico,esta corrente comercial movimentou U$$ 35,5 BILHÕES,em riquezas nos últimos 12 meses.Limitações a estas correntes podem trazer implicações negativas no consumo e na área de ingresso dos trabalhadores em ambas as nações.
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