A.I. Inteligência Artificial
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Esse filme foi escolhido para
desenvolver discussões sobre questões da atualidade. Mesmo sendo de ficção
científica, o filme chama a atenção por abordar acontecimentos existentes na
nossa realidade, Inteligência
artificial é à realidade que estamos vivendo, na medida que caminhamos
em direção a um futuro que poderá ser igual ao do filme, se levarmos em conta a
grande evolução tecnocientífica que tivemos nos últimos 50 anos.
No filme acontece o que estamos vendo ano a ano acontecer em todos os
continentes, diversas cidades inundadas, e a causa provável? Inúmeras, mas
também por descongelamento das calotas polares pelo efeito estufa, como no
filme futurista. Quando discutem a produção de um novo tipo de robôs,
mecânicos, que tivesse a possibilidade de amar, não fisicamente, mas o
sentimento, o mesmo dos seres humanos.Para o completo sistema de 'amor' de o robô funcionar, era
necessário que certas palavras fossem pronunciadas, estavam realmente
tentando produzir um ser a imagem e semelhança de alguns seres humanos,
pessoas pronunciam algumas palavras com significados profundos como se
fossem programadas, um detalhe do filme bem perto da realidade. Chamou-me
muita atenção quando chegaram à cidade inundada de "Man-Hattan",
onde as torres gêmeas estão presentes, o filme saiu pouco antes do atentado,
ali está tudo muito belo, os prédios, a água, tudo muito bem feito, penso
parece que aquele horrível atentando é que poderia ter sido um filme de
ficção, mas não foi e assistimos ao vivo as Torres do Word Trade Center em
meio ao fogo e pó numa triste realidade não no meio da água como mostrou a
ficção. Quando David implora para que não seja
abandonado é algo tocante, com certeza, estamos vivendo momento de abandono
de bebes, mães que jogam filhos em lagoas, para se verem livres deles e
outros casos que não vale apena relembrar, mas não tiveram a chance do robô
David, de pedir para que o ame e não o deixem.
O conceito de inteligência artificial: é compreendido como a ciência e a
engenharia aplicadas à elaboração de máquinas inteligentes, em especial,
programas de computadores inteligentes; e, entre seus objetivos, está
atingir o mesmo nível da inteligência humana. Na verdade, no horizonte da ficção
da ciência, a meta máxima é a de transformar esses seres em conscientes e
com sentimentos. (pesquisa na Folha de São Paulo)
O Laboratório de Inteligência Artificial, para a produção
do filme A.I., afirma: "Em 20 ou 30 anos, teremos capacidade tecnológica para construir um robô com a mesma quantidade de
computação do cérebro humano. Só não sei se nós vamos conseguir
decifrar os algoritmos necessários nesse período de tempo". Os
problemas não são e nem serão os algoritmos e sua interpretação, o problema
é se conseguirem produzir esses robôs o que trarão? Poderá ser fabricado
pela ciência e oferecido no mercado? Até mesmo uma criança que a existência
pode ser tratada como objeto-mercadoria com valor de status, para
realização pessoal e auto-afirmação dos mesmos, e não como simplesmente um
ser que independente de cor dos olhos, aquém de inteligência só deve ser
amado.
Mas, vamos retornar à história de
David, o pequeno robô, que ao ser ativado para amar, passa a sonhar - como
Pinóquio - em se tornar humano para ganhar o amor da mãe. O filme
encontra-se localizado em um tempo futuro indeterminado, em que o efeito
estufa derreteu a calota polar, matou bilhões de pessoas e afundou cidades costeiras como Nova Iorque e Amsterdã, quase o Pinóquio do futuro e o
Gepeto é o cientista que o criou. A cópia fiel de uma criança programada para servir ao outro "com amor" - como símbolo
da criança-objeto, presente em nossos dias das mais diversas formas.
Diversos cientistas de hoje, para
justificar o financiamento às suas pesquisas, fazem prognósticos dos
possíveis benefícios que elas trarão à humanidade no futuro. Mas muitos
avanços da ciência foram antes previstos em obras de ficção. “A capacidade
do futuro de ocupar a imaginação tem sido uma característica permanente da
condição humana, expressa nos mitos, em desenhos, rituais, produções
literárias e filmes de ficção científica”, diz Alice Fátima Martins, da Universidade
Federal de Goiás (UFG), que pesquisou em seu doutorado o cinema de ficção
científica como expressão do imaginário social sobre o futuro. Segundo ela,
um dos elementos que transita o imaginário social é o desejo de conquista
do desconhecido, que também se mostra na literatura antes mesmo do
surgimento do cinema.
O escritor francês Julio Verne, por
exemplo, em seus livros Viagem à lua, de 1865, e Vinte mil léguas
submarinas, de 1869 previu não apenas que o homem conseguiria chegar ao
satélite da Terra, mas também qual seria a velocidade necessária para essa
jornada, previu que os submarinos do futuro utilizariam um combustível
muito eficiente e praticamente inesgotável.
O caminho que o
homem vem seguindo tem despertado inúmeras dúvidas, incertezas,
preocupações. Ao longo de nossa existência, temos buscado chegar a um lugar
incerto. Buscamos novas descobertas e superações, dia após dia. Temos
consciência de aonde tudo isso poderá nos levar?
Não produzem crianças robôs, mas estão
selecionando seres humanos, ah! Isso sim está acontecendo e não estamos
imaginando, pois alguns pais escolhem sexo dos bebes escolhem óvulos que
não correm o risco de carregarem algum gem defeituoso se é correto ou não?
Não sei! Mas sei que filho não se escolhe!
Vale
lembrar, o essencial está lá, a ótima mensagem de até onde o amor humano
pode chegar, mesmo que de forma mais simples.
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