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Confrontos teóricos do movimento de reconceituação do Serviço Social
(Vicente Paula Faleiros)

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Contexto
Em primeiro lugar, há que salientar que a conjuntura de duas décadas (dos anos 60 aos anos 80) dos países latino-americanos pautou-se por uma relação de dominação (ou relação de dependência) dos (em relação aos) Estados Unidos da América.
Em segundo lugar, destaca-se o processo de mobilização popular, reforma e autoritarismo político, que assinalaram as duas décadas referidas. Foram várias as tentativas de mudança de relações sociais por parte de movimentos sociais, às quais as classes dominantes (ou as suas fracções dominantes) respondiam; por um lado, deu-se a projecção de reformas, por outro, aumentou a repressão.

Reformas e mudanças nos vários países
As alterações efectuadas referem-se a:
- acções desenvolvimentistas e reformistas;
- acções tendo em vista mudanças parciais.

Em relação às acções desenvolvimentistas e reformistas, o autor refere que as reformas são activadas devido ao grau de desenvolvimento, crescimento e modernização, assim como através de programas de distribuição de terras, renda e com discurso participativo.
Em relação às acções com vista a mudanças parciais acções, elas realizam-se através da mobilização de um certo conjunto de indivíduos; são referidos alguns exemplos de personalidades que promoveram essa mobilização: Velasco Alvarado (Perú), Frondisi (Argentina), João Goulart (Brasil), Perez (Venezuela). No decurso da mudança e do desenvolvimento, começa-se a restringir a hegemonia (dominação/superioridade de um grupo sobre outros) e dá-se uma proibição através de golpes de estado (de forma a acabar, através da força bruta, com as lideranças populares e as contestações). Face a tal cenário, os movimentos sociais foram-se rearticulando na clandestinidade.

Neste contexto, o movimento de reconceituação do Serviço Social não se dá de uma forma isolada e vanguardista: “a ruptura com o Serviço Social tradicional se inscreve na dinâmica de rompimentos das amarras imperialistas, de luta pela libertação nacional e de transformações da estrutura capitalista excludente, concentradora, exploradora (p. 143).”



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