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Pensamento político de Santo agostinho
(Julian Padilha Villar; Michel Senellart)

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Pensamento político de Santo Agostinho
Santo Agostinho, baseando-se em Cícero, opõe dois tipos de governo através da antítese regere –dominari: um regrado pela disciplina e a benevolência, o outro arrastado pelo orgulho e o gosto do luxo. E é neste contexto que ele propõe a etimologia famosa, reges a regendo. Mas enquanto, em Cícero, o dever de regere, associado ao nome rei, aplicava-se à pessoa mesma do governante e a seus súditos, Agostinho faz que ele sofra uma dupla transformação. De um lado, limita-o ao governo de si: regere é dominar a própria carne. De outro, em relação aos súditos, explicita-o pelo termo corrigere: regere é então agir sobre a vida dos outros, corrigindo-os. Se é verdade que Agostinho elaborou uma doutrina política propriamente dita, definindo o lugar do Estado no interior da ordem universal, sua contribuição à teoria cristã do governo foi fundamental. De acordo com os padres da Igreja, com efeito, que interpretavam a Bíblia através da filosofia estóica do direito natural, é por causa do pecado que os homens, livres e iguais no estado de inocência, haviam caído na servidão. Deus quis, escreve Agostinho, que o ser racional feito à sua imagem apenas comandasse as criaturas irracionais; que comandasse os rebanhos, não o homem. Por isso os primeiros justos foram instituídos pastores de rebanhos e não reis de homens. A dominação do homem sobre o homem tem sua origem no pecado, castigo imposto por Deus, mas também conseqüência necessária da desordem introduzida no mundo pela culpabilidade humana.
Pequena Síntese do pensamento político de Santo Agostinho:
Para ele deveria existir dois tipos de cidades: a de Deus e a da Terra, a relação entre as duas dimensões é de ligação e não de oposição, mas a recuperação de seu pensamento a revelia do autor desemboca na doutrina chamada agostinismo político que marca toda a Idade Média, que significa o confronto entre o poder do Estado e da Igreja. Considerando a superioridade do poder espiritual sobre o temporal.
Se cabe aos reis cuidar dos corpos, é a Igreja a salvação da alma, essa última tarefa é superior e não se deve poupar aqueles que praticam delitos contra a moral cristã, atribuindo-se o direito de punição aos opressores. Quando se trata de reis pode caber até a deposição, que era possível na medida em que o Papa poderia excomungar um rei, desobrigar os fiéis do dever de fidelidade. Para ler o pensamento politico de outros filosofos, favor acessar: http://pt.shvoong.com/writers/maxmusintelectus/ dê uma pequena pesquisa e encontre...



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