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Quais são os efeitos do Facebook sobre as crianças?
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Larry Rosen, autor de vários livros sobre psicologia da tecnologia, e o psicólogo e pesquisador da Universidade do Estado da Califórnia, Dominguez Hills, são alguns dos vários pesquisadores que têm tentado quantificar os efeitos psicológicos que o Facebook tem provocado sobre os usuários através das gerações, com foco em adolescentes e jovens adultos.Rosen inicialmente coletou algumas evidências sugerindo que o uso do Facebook pode, de alguma forma, estar relacionado ao comportamento narcisista, à dependência do álcool e a outras distúbios de natureza psiquiátrica. Contudo, ele também encontrou evidências de que o uso do Facebook pode estar associado ao aumento da capacidade de demonstrar empatia virtual - a habilidade de refletir à distância o estado emocional de outros.Rosen conduziu suas pesquisas medindo o quanto as pessoas faziam uso do Facebook. Para tal, ele lançou mão de informações como a frequência de leitura do mural de recados, fotos postadas, etc (dados fornecidos pelos próprios usuários). Essa análise foi avaliada juntamente com o estado psicológico de cada usuário utilizando-se tanto de questionários psicológicos clássicos como dos posts dos próprios usuários.O trabalho de Rosen é parte de um extenso debate a respeito dos efetios da internet sobre nossas mentes. Enquanto alguns observadores sugerem que posts em microblogs, atualizações em redes sociais e outras formas sucintas de expressão e comunicação poderiam reduzir nossa capacidade de pensar profundamente, outros argumentam que essas tecnologias estão simplesmente promovendo novos caminhos em nossas mentes e que estas são sensações comuns quando se trata de novas tecnologias.O foco do trabalho de Rosen fixou-se nas diferenças entre as gerações e foi direcionado para a temática de como as tecnologias afetam as crianças. Segundo ele, todas estas tecnologias precisam ser avaliadas sobre a perspectiva de como podem impactar as vidas das pessoas. Acrescentou ainda que adultos podem avaliar ou rejeitar várias dessas tecnologias, por exemplo não aceitando convites para o Google+. Contudo, falta experiência e auto-controle paras crianças conseguirem fazer o mesmo. Elas podem até serem mais "tecnológicas" que seus pais, porém estão submetidas a uma grande pressão social para se vincularem à próxima grande novidade virtual, argumentou Rosen.Rosen alerta, contudo, que seu trabalho aponta apenas para as conexões entre
certos tipos de comportamento e o uso do Facebook, não indicando,
portanto uma relação de causa. Se o Facebook estimula tendências
narcisistas em seus usuários, por exemplo, ou se apenas atrai usuários
narcisistas em um primeiro momento, isso não é claro ainda.Alguns psicólogos, no entanto, são mais cépticos sobre o impacto que as recentes
tecnologias podem provocar. John Sules, um professor de psicologia da
Universidade de Rider, disse que a corrente fascinação com tecnologia e
mídia social é, em sua opinião, apenas um estágio que nós iremos
atravessar. Segundo ele, com o passar do tempo as tecnologias migram de
um início enlouquecedor para uma situação de calmaria. Então nós
conseguiremos perceber mais uma vez que o equilíbrio das atividades
online/offline é tão importante quanto qualquer tipo de equilíbrio na
vida, acrescenta Sules. Zeynep Tufekci, um professor assistente de sociologia da Universidade da Carolina do Norte, e Chapel Hill, que se especializou no impacto social de tecnologias, sugerem que a preocupação dos pais sobre os efeitos que as redes sociais podem provocar sobre os filhos pode tornar-se exagerada. Segundo eles, embora as mudanças do atual ambiente tecnológico são e têm importantes consequencias, os jovens de hoje estão interessados em coisas muito semelhantes às das gerações passadas. Além disso, esses jovens não são algum tipo diferente de raça alienígena que tem caminhado sobre a terra.Michele Strano, professor assistente do Departamento de Estudos de Comunicação do Bridgewater College, disse que o Facebook pode simplesmente reforçar um comportamento existente. De acordo com ele, muitos de nossos amigos no Facebook são pessoas com as quais interagimos pessoalmente. Ele completa dizendo que nossas identidades online e offline tendem a ter cursos consistentes.E segundo Tufekci, as necessidades das crianças de hoje não são totalmente diferentes das crianças do passado. Com ou sem o Facebook, elas querem a aprovação do seus colegas, estão frequentemente interessadas em superar e testar limites e precisam do suporte e amor de seus pais para lidar com as pressões e recompensas advindas do seu crescimento. Cyberbullying: No American Psychological Association Convention, Elizabeth Carll, uma
psicóloga-clínica e escritora, fomentou um debate sobre os efeitos do
cyberbullying e da perseguição on-line. Ela apresentou uma consideração,
baseada nas experiências praticadas em sua própria clínica, de que os
efeitos negativos do cyberbullying podem ser mais severos que os
confrontos face-a-face. De acordo com ela, o que faz a diferença é o
fato de que é impossível escapar - o mundo toma conhecimento
instantaneamente. Ela acrescenta que se seu namorado tem uma foto
comprometedora sua, ele pode enviá-la para qualquer pessoa.



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