Globlalização destemida
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A actual globalização obriga-nos a todos a confrontar-nos com o facto de que vivemos numa grande "aldeia global".
Esta nova realidade implica que cada pessoa tenha disso plena consciência e saiba que cada palavra, atitude, têm consequências no mundo que a todos pertence. Por estas razões, cabe a todos torná-lo melhor; se o não fizermos, seremos responsáveis uma " trágica" mudança de civilização.A crise global exige uma revisão do actual quadro económico vigente, o qual, permitiu que a filosofia do oportunismo, a filosofia do lucro, da importância dos valores materiais em desfavor dos valores éticos e morais e do " salve-se quem puder", dominasse o funcionamento da economia e da sociedade. Neste mundo de ideais materialistas, as pessoas passaram a ser objectos. Vê-se com indiferença a dor do próximo, a fome no mundo, um assassinato, crianças a morrer de fome, porque nos habituamos a ver estes factos com alguma banalidade.
O desafio está em transgredir o convencional na formação e afirmação da interconstitucionalidade, interculturalidade e desenvolvimento das nações, procurar valores emergentes a nível do pensamento, da sensibilidade e do comportamento, provocadas por necessidades humanas. Nesta era de grandes exigências éticas, cuja realidade é dolorosa, precisamos de criar, produzir e definir princípios éticos para uma nova sociedade, pautados na emancipação, autonomia, solidariedade, justiça e na dignidade.
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