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Regra Fundamental - técnica da psicanálise clássica
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Regra que estrutura a situação analítica. O analisando é convidado a dizer o que pensa e sente, sem nada escolher e sem nada omitir do que lhe vem à mente, ainda que lhe pareça desagradável de comunicar, ridículo, desprovido de interesse ou despropositado.A regra fundamental estabelece, no princípio do tratamento psicanalítico, o que o analista usará como incentivo, para aplicação do método das associações livres, durante a sessão, visando a obtenção de material para a análise.Freud muitas vezes traçou o caminho que o levou da hipnose, e depois da sugestão, à instituição desta regra. Tentou "...levar os doentes, mesmo não hipnotizados, a comunicarem associações, para encontrar, através deste material obtido, o caminho que o paciente tinha esquecido ou do qual se defendia". Mais tarde notou que emergia no paciente, quase sempre, um grande número de idéias que ele mantinha fora da comunicação e mesmo fora da consciência, em função de certas objeções que fazia a si mesmo. Era de se esperar então "[...] que todas as idéias que ocorressem ao paciente, num determinado ponto de partida, estivessem numa relação interna como conflito. Daí a técnica de educar o paciente em renunciar todas as suas atitudes críticas e utilizar o material de idéias, assim trazido à luz, para descobrir as relações recalcadas". O efeito da regra fundamental não é dar livre curso ao processo primário puro e simples, abrindo assim, acesso imediato às cadeias associativas inconscientes. Ela apenas favorece a emergência de um tipo de comunicação em que o determinismo inconsciente é mais acessível pela elucidação de novas conexões ou de lacunas significativas no discurso. Só progressivamente, a regra da associação livre surgiu como fundamental para Freud. É assim que em "A psicanálise, 1909", Freud reconhece caminhos de acesso ao inconsciente e parece colocá-los no mesmo plano: a elaboração das idéias do sujeito, que se submetem à regra principal (fundamentos), à interpretação dos sonhos e dos atos falhos. Aqui, a regra parece concebida como destinada a favorecer a eclosão de produções inconscientes, fornecendo um material significativo entre outros.



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