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Ao Professor com meu carinho
(Rubens Alves)

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AO
PROFESSOR COM MEU CARINHO



. O autor convida o professor, em
particular, a uma reflexão para o cotidiano em sala de aula, com direito a
puxões de orelha naqueles que fizeram da “arte da decoreba” uma prática. Rubem
Alves mostra que “a tarefa primordial do educador é seduzir o aluno para que
ele deseje, e desejando, aprenda”. Nas crônicas deste livro, Rubem Alves quer
seduzir também o professor para que ele possa se realizar em sua vocação de
mestre. "Ao professor, com o meu carinho" é um desabafo apaixonado de
um sonhador, que não se cansa de desejar uma educação mais justa.

Rubem Alves demonstra a ineficiência do nosso ensino, que os
professores foram treinados e não que absorveram o ensino e com isso não
conseguem pensar, não sei se minha interpretação foi equivocada, mas ele
generaliza essa avaliação, o que não concordo, pois em todas as áreas existem
bons profissionais e maus profissionais.

Acredito que toda
essa experiência anuncia um conjunto de exemplos a serem seguidos na educação
brasileira: em primeiro lugar, que o professor nunca abdique de suas paixões ao
ministrar suas aulas. Estimular a literatura um excelente artefato de estimulo
para os alunos. Em segundo lugar, a necessidade de mostrar o valor de um
trabalho com produto final evidente e com valor que ultrapasse a sala de aula.
Com esse trabalho, a literatura não vira artigo de competição via concurso, ou
melhor, nota, mas instrumento de expressão pessoal.

Quando ele comenta o pensamento de Shopenhauer, Nietzsche
contesta conceitos antigos. Eu não tenho ainda informação e formação necessária
para emitir minha opinião, mas gostei muito quando ele cita que Nietzsche
comparava o pensamento à dança, pois considero o pensamento uma função
primordial e tão intimamente livre, como só se sente dançando ou voando como um
pássaro livremente.

“Aristóteles diz”:
todos os homens têm naturalmente um impulso para adquirir conhecimento. Quando
o autor diz: ”educação acontece entre a boca e o ouvido, pois a mãe canta uma
canção de ninar, o nenenzinho ouvi. Ele que não sabe o sentido das palavras
compreende o sentido da música”, achei perfeito, pois quando um bebe
chora e a mãe o aconchega ele se aninha e aquietasse, reconhecesse sua voz, já
é o inicio de um aprendizado. Como diz as
escrituras Sagradas; “para ensinar é preciso saber amor” é a forma que entendo
também a forma de transmitir o ensino; quando nossos avos imigrantes, contam
suas aventuras ao chegar ao Brasil, do desconhecido que enfrentaram do trabalho
escravo que alguns foram expostos quanto aprendemos com eles, nos transmitiram
tantas coisas difíceis com tanto carinho e amor que transmitimos para nossos
filhos e eles com certeza farão o mesmo com seus filhos, eles nos ensinaram
tanto com muito carinho e amor e é assim que devemos aprender e ensinar. Através do
livro se descobrem saberes, conhecimentos que não podemos adquirir unicamente
através do contato com o mundo do nosso cotidiano. Através do livro se formam e
transformam ideologias, crenças e realidades. O livro é um dos meios, a literatura é uma das mensagens. Ela nos toca
e nos faz despertar da realidade. A literatura estimula as percepções do nosso
corpo porque trabalha a mente, porque a estimula a conhecer. Quem gosta de ler
gosta da idéia de que as possibilidades de conhecimentos são infinitas, de que
nunca vai conseguir conhecer tudo sobre determinado assunto. Quem gosta de ler gosta
de pesquisa, gosta da escrita e gosta da dúvida.

Comparar o ensinar
e aprender com um ato de muito amor, pois a impotência da inteligência provem
dos pais e professores que levam a isso, quando se tem muito amor qualquer
gesto nos da muita satisfação e bem estar, mas quando não temos amor tudo
incomoda até a presença do ser; é assim que os alunos vem professores que não
sabem ensinar. Quando Rubem Alves diz que os professores deveriam ter
avaliações periódicas de habilidade, inteligência, pois essa “habilidade e
inteligência" não diferem da habilidade usada para resolver exercícios.
Ser o primeiro colocado na classificação do vestibular tem a ver com habilidade
não inteligência. Inteligência é a procura do desconhecido, é arriscar dentro
de um bom senso, é ir à busca do que não nos foi ensinado e não é sabido;
dentro de meu conceito os cientistas, não generalizando, são um exemplo da
inteligência humana, pois vivem a busca do novo; alguns brincam de DEUS. A
mente é como um útero, nela os pensamentos bailam e nela que geram os poemas, a
literatura, as obras de arte, as invenções, as teorias cientificas. Memória é
onde ficam armazenadas as repetições, portanto memória e inteligência se
divergem, já vi muitos deficientes mentais que não conseguiram ser
alfabetizados e tem uma memória atípica, o que não é uma critica simplesmente
estou citando um fato.

O vestibular
“FUVEST” põe estudantes e pais à beira da loucura, após os estudantes serem
aprovados alguém experimentou aplicar nova avaliação semelhante a que foram
submetidos para saber o que realmente foi absorvido e o quanto foi decorado?

Conhecimento são
extensões do corpo para a realização do desejo. O bem mais certo, o bem mais
cuidadosamente guardado, o bem que não se vende, são as idéias, pois é com elas
que o mundo é feito. Ensinando o que se
sabe busca-se o que não se sabe!!! O que as pesquisas
mostram que é a minoria que estuda em colégios públicos consegue ir para
frente, ou seja, cursar uma Universidade Estadual ou Federal, pois a maioria
que consegue a aprovação são alunos de vieram de escolas particulares; Rubem
Alves da uma sugestão que até hoje nunca havida lido ou ouvido e achei ótima;
os alunos deveriam ser selecionados desde os primeiros anos de escola e quando
chegasse o momento da almejada Universidade publica haveria um sorteio entre os
melhores; concordo com a modificação dessa classificação, talvez diminuísse o
“vamos passar por cima de qualquer um a minha frente”; e criaríamos adultos
mais humanos.



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