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Supervisão de sistemas em eventos discretos
(Eduard M. M. Costa)

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Os sistemas a eventos discretos são tambémconhecidos por sistemas dinâmicos. Possuemcomo características: ocorrência de eventos em paralelo; o ciclo de evolução descrito através do encadeamento desses eventos; e a necessidade de sincronização. Quando o sistema é representado através de um paradigma de modelagem, etiquetam-se os eventos através de símbolos (geralmente letras gregas) de forma a seter uma compactação das informações no modelo, além de poder definir a linguagem do sistema, que é a união de todas as palavras possíveis de ocorrer em sua execução. Observe que ao ser definida uma etiqueta (letra grega) para cada tipo de evento, são formadas “palavras” quando se unem as seqüências de eventos que geram uma atividade no sistema. Por exemplo, definindo braço robótico pegar peça no buffer de entrada como o evento ?, braço robótico colocar peça na máquina como o evento ?; máquina processar peça como o evento ?; máquina terminar processamento da peça como o evento ?; braço robótico retirar peça da máquina como o evento ? e braço robótico colocar peça processada no buffer de saída como o evento ?, encontra-se nesta seqüência a palavra ??????. Dentro de um suposto sistema deste tipo, várias outras palavras são encontradas, que realizam seqüências de atividades reais no sistema, e o conjunto de todas estas palavras determina a linguagem do sistema. De acordo com o que se vê na evolução dinâmica dos sistemas, é possível perceber que as variáveis contínuas alteram-se em função do tempo, enquanto que no processo discreto há uma subida ou descida do clock (?t) de um processador (microcomputador ou CLP). Entretanto, no gráfico do sistema a eventos discretos, observa-se que o seu estado permanece o mesmo enquanto não houver a ocorrência de um evento físico que o modifique. Por exemplo, enquanto o braço robótico não soltar a peça, ele permanecerá no estado “ocupado”. A característica deste sistema permite gerar um controle através de formalismos específicos, dando à indústria o aumento de qualidade, produtividade e segurança, o que também leva a exigir especialidade maior a respeito desse formalismo, por parte de quem trabalha na área. Devido à sua evolução dinâmica não linear, não é possível descrevê-los por meio de equações diferenciais (assim como acontece em variáveis contínuas). Em termos de tratamento lógico da evolução dinâmica do sistema, paradigmas de modelagem como os autômatos, as linguagens formais e as redes dePetri são bastante usuais e solucionam o problema de controle. Assim, para entender a lógica do formalismo da teoria de controle supervisório, é necessário entender inicialmente esses paradigmas, que são os autômatos e suas linguagens formais associadas.



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