Monitoração e Avaliação de Baterias chumbo-ácidas por Resistência Inte
(Ramon A Alem; Eduard M. M. Costa)
Para garantir a continuidade de processos que utilizam a energia elétrica, muitos equipamentos apresentam sistemas do tipo no-break, que apresentam baterias que acumulam energia e são automaticamente aplicados ao equipamento quando há falha ou falta de energia. Assim, os sistemas de energia que utilizam bateria são usados para garantir o funcionamento de serviços, os quais não podem ser interrompidos mesmo com a falta ou com a falha da energia elétrica da rede elétrica comercial, além de serem utilizados como fonte de energia elétrica de alguns sistemas que têm a bateria como dispositivo de alimentação principal. A confiabilidade nos sistemas de energia é determinada pela manutenção preditiva, para impedir a ocorrência de interrupções ou graves problemas quando acontecer a falha ou falta do sistema de energia, e assim comprometer a disponibilidade do serviço, até mesmo causando sérios prejuízos. Os métodos de avaliação e monitoração de baterias são: o ensaio da capacidade e a medição da resistência interna. O ensaio da capacidade foi utilizado por muito tempo, definido por normas nacionais e internacionais. No caso da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, a NBR14199 e NBR14205, para baterias chumbo-ácidas ventiladas e baterias chumbo-ácidas reguladas por válvula (VRLA), respectivamente. O método por medição da resistência interna está amplamente difundido nos últimos anos por apresentar resultados detalhados do estado da bateria, envelhecimento, e por ser mais rápido do que o ensaio da capacidade, além de não provocar degradação da bateria e envelhecimento precoce pela necessidade das descargas profundas exigidas pelo ensaio da capacidade. O método do ensaio da capacidade era eficaz para baterias ventiladas pela possibilidade de verificar o nível de água no interior de cada célula da bateria, como também a temperatura interna do eletrólito. Mas a partir dos anos 80 iniciou-se a construção das baterias VRLA, as quais são seladas e não dão acesso visual ao eletrólito impossibilitando a monitoração adequada pelos métodos convencionais. Todo o processo de mudança causado pelos efeitos corrosivos, deterioração dos contatos entre condutores internos e seus respectivos polos, além da perda de água, levam ao aumento dos valores ôhmicos e diminuição da condutividade entre as placas dos elementos internos. A corrente que circula no sistema eletroquímico varia com a resistência interna e consequentemente é possível acompanhar o processo de degradação e envelhecimento deste sistema conhecendo as variações de corrente, entretanto, podendo ser feita a projeção da vida útil remanescente da bateria.
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