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Supervisão de sistemas a eventos discretos
(Eduard M. M. Costa)

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Quando há um modelo de sistema formalizado por meio do paradigma de modelagem autômatos e linguagens formais, vê-se que as seqüências de ações que mudam os estados (configurações internas do sistema) permitem formar uma linguagem. Essa linguagem do sistema é o conjunto de todas as seqüências que são possíveis, a partir do estado inicial, ou estado em que se encontra o sistema antes da ocorrência do primeiro evento. Por outro lado, tem-se a linguagem marcada do sistema, que é o conjunto das seqüências de eventos que levam a uma tarefa concluída. Para controlar um sistema deste tipo, a estrutura de controle utilizada deve ser um microcomputador ou CLP, em que o modelo do sistema controlado é introduzido e seus canais de comunicação são ligados por meio de sensores e atuadores que recebem os dados que determinam o estado do sistema. No caso de um sistema de vazão, por exemplo, o supervisor recebe as informações sobre a posição das válvulas, bem como do tanque. O supervisor envia o comando de fechar a válvula V1, se ela estiver aberta e o tanque estiver cheio. Da mesma forma, caso o supervisor verifique que o tanque está cheio e deseja reduzir seu volume, ao verificar que a válvula V2 está fechada, pode enviar um comando para abri-la. Quando se trata do supervisor, é preciso ter o sistema modelado e o comportamento definido em uma estrutura sincronizada ao modelo para, através de uma análise algorítmica, checar se o comportamento desejado é passível de controle. No caso de qualquer tarefa incomum solicitada é a construção do supervisor que prevê os cortes necessários para controlá-la. Nesta situação o supervisor não permite que o sistema atinja este estado, reduzindo parte do comportamento desejado ao máximo de controle possível, o que se chama de Suprema Sub-linguagem Controlável. Ela é a menor parte da linguagem referente ao comportamento pretendido para o sistema controlado pelo supervisor. A teoria de controle supervisório, que é baseada no paradigma de modelagem: autômatos e linguagens formais, formaliza uma estrutura algorítmica que permite verificar todas as possibilidades de falhas no sistema (no modelo) e gerar um controlador que prevê os possíveis erros que venham a ocorrer na evolução dinâmica do sistema, evitando-os. Esse formalismo é atualmente bastante utilizado na área de automação de sistemas de manufatura, sistemas industriais, e outros, denominados de sistemas a eventos discretos (SED), os quais possibilitam melhorias no sistema, maior produção, menores custos, e maior segurança, o que é imprescindível ao conhecimento de quem está na área de controle, automação, engenharia elétrica, computação, mecânica e mecatrônica.



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