O sexo é melhor quando se está apaixonado?
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E porque o sexo casual pode ser tão aliciante? Conheça as vantagens dos dois tipos de relacionamento.
Sexo casual
O termo “sexo casual” implica uma ausência de compromisso, sem que isso
signifique que haja uma total ausência de responsabilidade ou
preocupação. A verdade é que neste tipo de relacionamento o interesse
centra-se no presente, sendo que o objectivo é aproveitar o agora e aqui
sem grandes reflexões ou apreensões em relação ao futuro.
É possível desfrutar sem se pensar no que o outro sente ou pensa sobre
nós e sem as habituais complicações emocionais de uma relação, a atenção
vira-se exclusivamente para a parte física.
Para muitas pessoas, o desconhecido é o lado mais
interessante do sexo casual. Ter relações com alguém que se desconhece
aumenta a excitação, fazendo desaparecer também eventuais inibições. O
dia seguinte não existe e todas as preocupações a ele associadas também
não.
Assumir novas identidades, realizar algumas fantasias, sem recear ser-se
rejeitado ou até viver situações perigosas, como ter relações sexuais
em locais públicos, são apenas algumas das vantagens enumeradas porque
quem prefere este tipo de relacionamento. Quando corremos riscos,
sentimos medo, o nosso sistema nervoso é estimulado, a respiração
acelerada e a pressão arterial eleva-se. Logo, o prazer é maior.
Por outro lado, ainda hoje é muitas vezes transmitida a mensagem de que o
sexo casual é errado (e por isso mais excitante), o que também desperta
mais interesse. Por fim, os que têm problemas com a intimidade, devido
às más experiências sexuais vividas, tendem a refugiar-se neste tipo de
relações fugazes.
Quando estamos apaixonados
Cientistas italianos descobriram que a sensação de estarmos apaixonados é
muito semelhante à desordem obsessiva compulsiva. A necessidade de
estar com a outra pessoa e de saber mais sobre ela é perturbadora. Todas
as oportunidades são aproveitadas.
Durante esta fase o sexo pode ser realmente excitante pois ainda há
mistério e algum risco à mistura. A diferença consiste no facto de o
sexo ser mais recíproco quando estamos apaixonados. Tudo gira em torno
da partilha: dar e receber, tanto a nível físico como emocional. Mas
também da satisfação sexual, sendo que nos sentimos realizados
emocionalmente e o sexo torna-se o apogeu da intimidade.
No entanto, segundo os cientistas italianos a actividade cerebral
regressa ao normal ao fim de 6 a 18 meses. Estudos revelam que não é
possível manter a "sensação obsessiva compulsiva" do amor por alguém por
muito mais do que esse tempo. E é depois disso que ou deixamos de estar
apaixonados ou a relação amadurece.
Quando a relação evoluiu, o sexo também evoluiu, até porque passa-se a
conhecer melhor o outro. O medo da rejeição é substituído por confiança e
segurança, o que permite o casal iniciar uma nova fase.
Então, é melhor ter relações sexuais com quem se ama ou não? O sexo pode
ser excitante quer se esteja apaixonado ou não. Contudo, o sexo quando
se ama oferece a oportunidade de se aprender e crescer em conjunto. É
possível que o mistério e a adrenalina do risco desapareçam com o tempo,
mas a realização emocional é muito maior.
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