Resumo de Martini Seco - Fernando Sabino

Carmem
e Amadeu entram em um bar, sentam-se e pedem dois martinis. Ela vai ao telefone,
e ele, ao banheiro. Ao retornarem, a mulher tomou a bebida e caiu morta. A
polícia chegou e, inicialmente, supôs tratar-se de suicídio. Entretanto logo
surgiram as suspeitas de assassinato. O acompanhante, Amadeu Miraglia, foi
considerado o principal suspeito. Preso, acabou confessando; mais tarde, em
juízo, alegou que fora torturado para confessar e acabou absolvido da acusação.

Cinco
anos depois, Maria, a segunda mulher de Amadeu, vai à delegacia apresentar
queixa, porque desconfia que ele quer matá-la. O marido é interrogado e nega
tudo, levantando a hipòtese de que ela é quem pretende se matar jogando a culpa
nele.

A
segunda parte do livro se inicia da mesma forma que a primeira, inclusive com a
repetição das mesmas palavras passando a impressão de que Miraglia e a mulher
estão envolvidos em um novo assassinato. Mas na realidade é a reconstituição do
crime e Amadeu faz algumas revelações: conta que ia se casar com Carmem e que ela
estava grávida. Diz que o filho não poderia ser seu, pois ele era estéril. Explica
que Carmem se suicidou porque não queria admitir que lhe fora infiel. Conta ainda, que Maria
também queria se matar, por também estar grávida e sabia que o filho era
ilegítimo Em meio a tantas informações, o caso toma vários caminhos e o comissário
Serpa acaba concluindo que todas as suspeitas apontam para Miraglia. O detetive
Serpa levanta a hipótese de que Miraglia pretendia matar-se e Carmem, tomando o
martini no cálice errado, terminou morrendo. Neste momento, Maria lhe telefona
para saber se deve tomar o cálice de martini que Miraglia lhe oferece. Serpa
diz que ela deve beber o outro cálice. Maria faz o que o detetive aconselha e
cai fulminada.

Novamente
o leitor é levado a crer num real assassinato, que acaba por não ocorrer. Maria
não havia morrido e resolve retirar a queixa, porque se arrependeu e acabou
dando o caso como encerrado. Serpa, finalmente, tem uma pista concreta em suas
mãos: a morte de uma mulher desconhecida, por envenenamento, no mesmo bar onde
ocorreu a primeira morte. O fato leva Serpa a concluir que uma desconhecida
havia tomado o martini de Miraglia e morrera, o que confirma que ele pretendia
mesmo se matar.

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