A Essência da Cura: Ensinamentos Essênios
(Mautama Krishnarabi)
Essênios: comunidade judaica ao tempo de Jesus, aproximadamente 4000
membros. Dedicados à purificação da alma, estudavam os
livros sagrados. Viviam de
modo simples, renunciando ao prazer, às mulheres, com cerimoniais de purificação. Dedicavam-se à
agricultura e a estudos de moral e de religião e viviam em comunidades.
A maior comunidade essênia talvez tenha sido o mosteiro de
Qumran desde o séc. 8 a.C., ficando um longo período sem habitantes,
durante a época de exílio da Babilônia, e voltando a ser ocupado no
século 2 a.C.. Os essênios de Qumran repartiam o dinheiro e todos os
seus bens de maneira igualitária, e qualquer um que quisesse entrar para
a ordem deveria doar seus bens à comunidade e abster-se de todas as
riquezas, vivendo como irmãos, sem riquezas ou pobrezas, em plena
comunhão (modelo ideal do comunismo).
Não sacrificavam animais, cultivavam
pomares e hortas, hábitos comuns em comunidades budistas. Eles não
faziam uso de óleos como os nazarenos, apenas banhavam-se no rio Jordão,
para a limpeza da pele que deveria estar tão limpa quantos suas
vestes brancas, costume muito comum nas religiões indianas. O mosteiro
de Qumran foi destruído por um terremoto no ano 31 a.C. Permaneceu desocupado, cerca de 30 anos, e voltou a ser habitado
na época do nascimento de Jesus Cristo, ficando ativo até o ano 68
d.C. quando foi destruído por um incêndio.
Muitos pergaminhos foram encontrados nas Grutas de Qumran, e
inclusive existem grandes indícios de que os famosos pergaminhos do mar
Morto podem ter sido escritos em Qumran. Os ensinamentos e
modo de viver de Cristo eram muito semelhantes ao dos essênios. O
mosteiro de Qumran ficava apenas a sete quilômetros do Rio Jordão, local
onde João Batista batizou Jesus.Realizavam o
mesmo ritual de purificação de várias tradições indianas, o banho
no rio Ganges (batismo) e o retiro espiritual e jejum durante quarenta
dias. Buda também trilhou o mesmo caminho em busca da iluminação. Os
essênios eram uma comunidade muito peculiar e são várias as semelhanças
com os ensinamentos de Jesus. A
palavra essênio possivelmente foi derivada do aramaico assaya, que
significa médico ou curandeiro, e a palavra grega correspondente é
Therapeutae. A grande especialidade dos essênios, sem dúvida,
eram seus maravilhosos ensinamentos de leitura de auras e tratamentos de
saúde. Os ensinamentos essênios se baseavam nas auras, que eram
considerados corpos mais sutis, de cores e vibrações diferentes e
distinguidas em sete níveis ou camadas, conhecidas como chacras. Analogia muito interessante se analisar alguns outros dados com o
número sete, como os sete níveis de consciência, as sete cores, as sete
notas musicais as sete leis espirituais, as sete virtudes, os sete
pecados,
etc. Muitos estudantes de esoterismo dizem que sete é o número do
divino, e que todas as coisas sétuplas são meios para se entender a
essência divina. Os essênios buscavam a harmonia perfeita entre os sete veículos mais
sutis, equilibrando os quatro corpos inferiores, eliminando as
impurezas, gerando uma melhora geral na saúde e bem-estar do corpo mais
denso, que é o nosso corpo físico. Para atingir tal harmonia era
necessário que os essênios praticassem vários rituais de purificação,
observando os livros sagrados e realizando orações, refeições comuns e
outros hábitos sagrados.
O fato que mais me impressiona sobre a cultura dos essênios, era que
eles possuíam uma enorme habilidade em alinhar os corpos energéticos
através das viagens astrais (Projeções da Consciência). Eram habilidosos
projetores, conscientes e lúcidos, realizavam o alinhamento de
seus corpos sutis nas dimensões extrafísicas
de assistência extrafísica, e através desse processo
equilibravam todos os seus corpos sutis (auras) e também o corpo físico,
o que concebia aos essênios uma excelente saúde. Essa tarefa energética
pessoal (Tenepes) era realizada duas vezes ao dia, o que permitiu que
eles atingissem um grande nível de expansão da consciência,
concretizando rituais de cura e os mais diversos milagres. Essa troca de
energias ocorria duas vezes ao dia..
Jesus era extremamente iluminado com o dom da cura e conhecia suas
habilidades. Sabia ser um instrumento para que as pessoas realizassem
sua própria cura. Jesus sempre afirmou que a fé da pessoa era o motivo
da cura. A fé nada mais é do que um pensamento infinitamente positivo.
Quando Jesus realizava seus milagres, as pessoas que estavam
sendo agraciadas com a cura passavam a ter fé que ficariam curadas, e
esta fé era o pensene capaz de realizar milagres, alinhado às energias
dos corpos mais sutis, permitindo ao corpo físico uma plena recuperação,
inclusive a ressurreição.
Resumos Relacionados
- Os Essênios
- Os Escritos Do Mar Morto
- Ele Viu Os Ceus Abertos
- Apometria QuÂntica
- O Antigo Testamento E Os Manuscritos Do Mar Morto (manuscritos De Qumran)
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