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O Mundo Cético Pós-Moderno
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No mundo pós-moderno em que vivemos, é comum vermos muitas pessoas questionando basicamente tudo que as rodeia –se tiverem metade do cérebro pelo menos –, são muito céticas, querem provas para tudo... Esse é o pensamento da Filosofia Pós-moderna, e pode-se dizer que sua principal influência veio de René Descartes, filósofo, matemático e físico francês -imagine o tipo de vida que ele deveria ter para ser ótimo em essas três áreas de conhecimento -. O pensamento cartesiano é o Ceticismo Metodológico, que consiste me duvidar de basicamente tudo, e só se acreditar naquilo que pode ser provado, o ato de duvidar é essencial para atingir conhecimento. Com base nesses conhecimentos, Descartes procurou provas da existência de coisas que até o momento acreditava-se existir apenas porque elas “precisam” existir ou “simplesmente” existe ou porque Deus quis, Descartes duvidava até mesmo se o mundo em que viva era real, como se ele estivesse sendo inconscientemente manipulado por um “Deus enganador”, que o fazia acreditar que aquilo tudo que ele vivia era real. René Descartes chegou ao ponto de duvidar da existência do próprio “eu”, onde, após severos estudos e “meditações”, concluiu que por mais que ele estivesse sendo manipulado por algo, ele ainda era capaz de pensar, e pelo fato de pensar, ele existe. O método cartesiano tinha quatro ações que deveriam ser realizadas obrigatoriamente para provar a existência de algo:Verificar se existem evidências reais sobre o objeto de estudo;Analisar, ou seja, dividir ao máximo as coisas, em suas unidades mais simples e estudar essas coisas mais simples;Sintetizar, ou seja, agrupar novamente as unidades estudadas em um todo verdadeiro;Enumerar todas as conclusões e princípios utilizados, a fim de manter a ordem do pensamento. Confuso? É para ser mesmo... Como isso se parece com a Filosofia Pós-moderna? Simples, a humanidade hoje está bem cética, assim como Descartes, mas talvez não tenhamos chegando ainda a seu nível de conhecimento – ou loucura – de duvidarmos de nossa própria existência - afinal, não custaria nada já que a idéia “Penso, logo existo” foi substituída pelas teorias de Hegel -. Nossas atitudes de duvidar de quase tudo até que se prove a verdade são descendentes do método cartesiano. Quase tudo? Sim, pense se fossemos como Descartes, não há prova da existência de Deus, Allah ou Yemanjá, logo nenhum dos três existe, certo? Se entidades superiores não existem, não há religiões... Mas até hoje elas ainda existem. No início, alguns acreditavam que isso se devia ao fato de Descartes ter “provado a existência de Deus”, mas após alguns estudos ficou claro que esse “estudo” cartesiano foi feito só para ele não ser queimado na fogueira.Mas mesmo com esses tipos de crença ainda pairando sobre nós, a humanidade tem ficado cada vez mais cética, até que ponto isso pode ser benéfico? Cabe a cada um responder, pois assim como Friedrich Wilhelm Nietzsche, Descartes está morto...(Assinado, Deus)



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