Destino indesejado.
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Ao intencionar ir de ônibus para a zona norte da cidade de Porto Alegre, acabei embarcando em uma das duas linhas de ônibus chamadas diretão, que sai da estação no mercado publico e segue pela BR. Castelo Branco, AV. Assis Brasil, em direção ao Porto Seco.Uma vez embarcado neste ônibus por engano, como no meu caso, ocorreu, por informação errada, a pessoa se vê obrigada a seguir viagem até quase o final da linha, pelo motivo de que a EPTC, que fiscaliza o transito da região, não permite ao motorista parar às margens da BR, nem mesmo num dos recuos que existem ao longo deste trajeto, sobe pena de multa-los. Ao tomar conhecimento desta situação, liguei imediatamente para a EPTC, a pessoa que me atendeu confirmou, que realmente eu não teria outra alternativa, a não ser seguir viagem até o outro extremo da linha, para então embarcar de volta ao ponto de origem. Esta é uma situação que alem de causar perda de tempo, por ser uma viagem longa, ainda tem a questão da despesa com o custo da passagem de retorno.O fato e que estão cerceando o direito das pessoas do livre ir e vir, sem mediar as consequências deste fato. Imagine uma situação desta para uma pessoa inexperiente, idosa, ou deficiente, sendo obrigada a desembarcar em local desconhecido, tendo que atravessar uma avenida movimentada, para embarcar no ônibus que a levara de volta, e se a pessoa não tiver dinheiro para a passagem da volta, terá que ficar no ônibus que se encontra, ate ele percorrer toda a linha e retornar ao ponto de origem, se isso for possível. Enfim isto é um absurdo, uma arbitrariedade, desrespeito ao direito de liberdade da pessoa. Para estas situações deveria ser estabelecido no mínimo dois pontos estratégicos para os onibus possam parar, permitindo à pessoa desembarcar, para seguir o trajeto conforme sua necessidade.
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