Bisa Bia, Bisa Bel
(Ana Maria Machado)
A autora conta que escreveu esse livro pela saudade que
sentia das avós e queria contar sobre elas para os filhos.
Nele,
ela narra a historia de uma menina que, ao encontrar um retrato antigo de sua
bisavó, fica com ele, mas acaba por perdê-lo. Quando a mãe de Isabel pede o
retrato e ela percebe que não esta mais com ele resolve que ele virou uma
tatuagem e, por isso, havia sumido. Através da sua imaginação fértil ela começa
a escutar a bisavó como se ela realmente estivesse lhe ajudando e dando
conselhos.
Um livro de extraordinária beleza, contando a história de uma menina que, no
convívio imaginário com sua bisavó e sua bisneta, aprende a conviver consigo
mesma. Três tempos e três vivências que se cruzam e se completam numa só
pessoa, a menina Isabel. O diálogo de Isabel - ou melhor, de Bel - com sua avó
- Bisa Bia - e, depois, com sua futura bisneta é uma mistura encantadora do
real e do imaginário, levando o leitor a perceber as mudanças no papel da
mulher na sociedade.
O
diálogo fica ainda mais divertido quando surge uma terceira "voz": a
Neta Beta, uma menina do futuro, que fala de muitas mudanças que ainda estão
por vir. São três personagens que numa só: Bisa Bia, Bel e Neta Beta, vivendo
três gerações e um único sonho: a liberdade.
A narrativa
ocorre do ponto de vista da narradora-protagonista, a pré-adolescente Isabel
Miranda. Menina de classe média, com seus dez anos, ela discorre sobre o seu
mundo: o lar, a escola, os amigos, as travessuras. A mãe, a "bisavó"
e a "neta", além da professora Sonia, procuram compreendê-la e
auxiliá-la nessa travessia para a puberdade.
No final Isabel acaba descobrindo que havia esquecido o retrato na sala de aula
e que sua professora o havia guardado.
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