Fundação II
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Fundação
II é uma novela de Isaac Asimov, o quarto livro da Série Fundação.
A
Prefeita de Terminus, Harla Branno, está no auge do seu prestígio político.
Quinhentos anos após o nascimento da Fundação, Terminus passou de uma pobre
colônia isolada e impotente para a capital de um império cujo peso tecnológico
e comercial paira sobre metade da galáxia. Porém, neste dia de celebração,
Golan Trevize, levanta a suspeita de que a Segunda Fundação não esteja extinta,
e pelo contrário esteja ativa a guiar o futuro da Fundação. Ele revela suas
impressões em particular para um colega que trai a sua confiança e revela as suas
inquietações para a Prefeita. Trevize então ataca as decisões de Branno numa
reunião, levando à sua prisão por traição e remoção de cargo. Branno temendo
que Trevize a desafiasse abertamente neste momento em que ela desfruta do favor
da opinião pública, ordena que ele deixe Terminus e saia em busca da Segunda
Fundação. Para encobrir a natureza do "exílio" de Trevize, faz com
que ele seja acompanhado por Pelorat, um professor de História Antiga, cuja
especialidade e maior anseio é a localização do lar original perdido da
humanidade, a Terra.
Em
Trantor, Stor Gendibal, um jovem mentalista, deduz um segredo importante e o
conta ao Presidente — que o Plano Seldon, cujo avanço é o dever sagrado da
Segunda Fundação, está avançando com uma precisão melhor do que a probabilidade
permite. Ele acha suspeito que Trevize haja sido exilado de Terminus numa nave
espacial da última geração e acredita que Trevize está servindo de
"pára-raio" para a Prefeita, para atrair e expôr a Segunda Fundação.
Na
manhã antes da reunião do Conselho na qual Gengibal planejava contar suas
suspeitas, ele é acossado e quase linchado por fazendeiros locais. Não fosse
uma aldeã aparecer e parar a turba, Gengibal teria sido espancado.
A
prefeita temendo que, conforme a sua glória se esvaia, as vozes do Gabinete
comecem a se levantar em dúvida sobre o destino de Trevize, força Compor a
seguir Trevize numa nave semelhante.
Ao
chegar à mesa do Conselho, Gendibal provoca a ira dos Parlamentares ao
acusá-los de tentativa de homicídio, em referência ao ataque dos fazendeiros.
Trevize
e Pelorat, enquanto viajam, começam a falar do interesse de Pelorat sobre a
Terra e sobre as lendas ao redor dela. De início indiferente e duvidoso,
Trevize toma interesse na Terra quando percebe que a famosa frase de Seldon de
que a sede da Segunda Fundação estaria "na ponta oposta da galáxia"
poderia se referir à Terra. Ele diz a Pelorat que, em vez de seguir a sua ideia
original, mudará o destino para o planeta Sayshell, que, segundo Pelorat, pode
ter pistas sobre a Terra.
Enquanto
isso, após uma espera de vários dias, finalmente começa o julgamento de
Gendibal. Com o apoio somente do Presidente, Gendibal despedaça as acusações ao
introduzir sua testemunha, Sura Novi — a aldeã que o salvara. Ele pede ao
Conselho que entre na mente dela e verifique que lá há uma alteração minúscula
e sutil, que somente uma organização poderosa e esquiva poderia ter feito. Ele
os avisa que esse novo antagonista tem um plano próprio e diferente do Plano
Seldon. Avisa também que Trevize atravessou metade da galáxia em meia hora
usando sua avançada nave espacial, e que ele desviou o curso de Trantor para
Sayshell por razões desconhecidas.
A
destituição de Gengibal fica suspensa, mas ele e a aldeã são enviados ao espaço
para seguir Trevize e descobrir os planos da organização. Ele concorda e o
Presidente anuncia que fará dele o seu sucessor caso retorne vivo.
Trevize
e Pelorat pousam em Sayshell e vão a um centro turístico para saber onde ficam
as universidades locais. Eles são cumprimentados por Compor, que explica como
ele foi manipulado pela prefeita Branno e forçado a seguir Trevize. Ele lhes
conta uma lenda de que a Terra ficou radioativa antes de se ir. Trevize, com
sua intuição alertada, percebe pelas palavras de Compor que ele é um agente da
Segunda Fundação.
Em
Sayshell, eles se encontram com o professor Quinsentz, que lhes dá as
coordenadas do planeta Gaia (nome da Deusa Terra em grego). Descobrem que Gaia
é um super-organismo, onde tanto seres vivos quanto inanimados, compartilham uma
consciência coletiva comum. O planeta é habitado por seres humanos, e Pelorat
se apaixona por uma habitante chamada Bliss. Lá, Trevize descobre que o futuro
da galáxia deve ser decidido por ele.
Bliss
admite a Trevize que Gaia o guiara todo o tempo, para que a sua mente intocada decida
o destino da galáxia entre os caminhos propostos pela Primeira Fundação ou por
Gaia. Para escolher, ele deve dirigir a sua nave até o local do impasse que fora
planejado desde o início por Gaia, e então usar o poder do computador central
da nave para: amplificar a força mental de Gendibal; ou a força mental de Novi;
ou a força do escudo de Branno.
Trevize
decide em favor do destino proposto por Gaia: transformar a galáxia num
super-organismo como a própria Gaia. A partir daí, Gaia manipula as mentes de
Branno e Gendibal, fazendo-os esquecer da existência de Gaia e dando a cada um
a ilusão de ter completado a sua missão.
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