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O machismo ainda resiste
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É inegável o crescimento do papel feminio na contemporâneidade. O papel da mulher cresceu não somente em número, como também em importância. A participação no mercado de trabalho aumentou substancialmente desde as últimas décadas do século vinte, como também, e em parte como consequência disso, na chefia de residências. As exigências do mercado e a aprovação da lei do divórcio tiveram um papel de destaque nesses eventos.Desde a formação acadêmica até a participação em diversos seguimentos do mercado em áreas antes mopolizadas pelo homens, como a construção civil por exemplo, a presença da mulher é aceita e estimulada. Todavia, como mostram várias pesquisas, essa evolução não tem sido acompanhada do devido reconhecimento do potencial e da competência feminina. Isso fica evidente quando se observa a diferença de remuneração entre homens e mulheres no desempenho de iguais funções, que em geral gira em torno de 30% em detrimento das mulheres. Outra constatação é que as mulheres em geral precisam estar muito mais qualificadas para conseguir um cargo no qual se exige a qualificação mínima para os homens. Já no tocante as promoções de cargo a mulher sofre mais preconceitos, os colegas de trabalho tendem a achar que não é apenas fruto do mérito pessoal.Embora, em geral, já exista uma visão menos conservadora do papel da mulher na sociedade, ela ainda é vista como um ser diferente e até mesmo oposto ao homem. Mais frágil, mais sensível, menos capaz de lidar com tecnologias etc. Mesmo que elas desempenhem funções considerdas masculinas - neste caso elas são quase homens - chefiem famílias, tenham duplas jornadas esses aspectos não são levados em conta ao se afirmarem as "grandes" diferenças e oposições entre os dois sexos.A mulher ainda é entendida como um ser subalterno ao homem. Existe diferença na educação de homens e mulheres, elas ainda são treinadas para serem mães de famíllia, donas de casa, ao que os meninos ainda são criados para serem os chefes. A diferença na criação reflete até mesmo a diferença de direitos, aos meninos ainda são permitas mais liberdades que às meninas. Liberdades diferentes para vestimentas posturas. Meninas são criadas para se enfeitarem, serem bibelôs, as barbies, que serão os brinquedos dos futuros homens. A questão da subalternidade feminina reflete nas relações sociais entre homens e mulheres de forma muito negativa, não é preciso muito esforço para observar isso, já que é grande o número de ex - companheiros que agridem ou matam mulheres. Claro que o machismo não é responsabilidade apenas dos homens, as mulheres são as grandes perpetuadoras desse comportamento já que são as mariores responsáveis pela formação das crianças, tanto em casa, na creche como no ensino básico.Apesar do crescimento da importância da participação feminina no mercado de trabalho, e do número de famílias chefiadas por mulheres, a sociedade em geral ainda guarda muitos preconceitos sobre o ser feminino. Esses preconceitos são fruto de uma herança histórica pratriarcalista perpetuada em parte pelas próprias mulheres já que elas ainda são as principais responsáveis pela formação dos indivíduos até o ensino básico. Embora não possamos negar a conquista de direitos que tem contribuido para o avanço do processo equalização social entre os sexos, não podemos esquecer que esse processo avança lentamente e que é necessário que os indivíduos conscientes da discriminação contribuam para a formação de uma nova geração mais igualitária e que as próprias mulheres são as peças fundamentais desse processo.



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