Resumo de Falando Do Espaço - Arthur Charles Clarke

“Falando do Espaço: Relatório sobre o Planeta Três" de Arthur C. Clarke.
É um relatório esclarecedor sobre o universo. Isto levanta questões sobre a vida em Marte e suas possibilidades. O espaço é ao mesmo tempo misterioso e também lindo e facilmente nos leva a uma viagem ao espaço sideral. O estilo também é único. O documento é visto através dos olhos de Marte. Isto dá-nos um estudo abrangente e comparativo de Marte e da Terra. A descrição de características diferentes da Terra e Marte também são vívidas. Este documento data da Idade do Urânio Tardio da Civilização Marciana e, portanto, foi originalmente escrito um pouco mais de mil anos antes do nascimento de Jesus Cristo.
A Terra não pode ser vista de Marte, quando ela está mais próxima de Marte. É por causa de sua posição uma vez que o lado escuro está voltado para Marte. Tanto a terra como a lua têm cores contrastantes, a lua é branca prateada, enquanto a Terra é um verde doente. Além disso, os dias em Marte são mais longos que os dias na terra. Marcianos também sentem que mais de dois terços do planeta Terra é coberto por um líquido chamado água. A água é uma raridade nova, mas havia em abundância há milhares de anos atrás. A atmosfera da terra também é dez vezes mais densa que a atmosfera marciana. A atmosfera da Terra contém nitrogênio, vapor de água e um elemento muito reativo chamado oxigênio. O oxigênio é tão reativo que não pode existir no estado livre e combina com o ferro para formar desertos vermelhos em Marte.
A temperatura também é mais elevada na Terra, pois é mais perto do Sol do que Marte. Assim, o equador é mais quente, mas os pólos são relativamente frios. Terra, sendo maior, exerce mais força gravitacional do que a atmosfera marciana. Esta alta gravidade exclui a possibilidade da existência das formas maiores de vida. Ambas as criaturas marcianas e terrestres liberam oxigênio durante seu metabolismo. O oxigênio na atmosfera da terra também ajuda na formação da camada de ozônio que bloqueia os raios ultravioletas do sol. No entanto, os raios ultravioletas atingem a atmosfera marciana sem impedimentos. Além disso, o oxigênio também ajuda no processo de queima e tal fenômeno não pode ser observada em Marte. Incêndios florestais e vulcões são inexistentes em Marte. A umidade atmosférica da Terra, a alta gravidade e a proximidade com o sol também causam mudanças climáticas que não estão presentes em Marte.
Parece que a vida em Marte seria relativamente mais confortável do que na Terra. A ausência de variadas formas geográficas ajudaria a migração para lá. Além disso, o menor tamanho do planeta e maior duração do ano tornariam as mudanças sazonais mais fáceis. A vida, ao que parece, existia nos antigos mares de Marte, assim como a vida existia em nossos mares. A presença de uma grande lua perto da Terra também resulta na criação de forças representadas pelas marés. As forças causam estragos em águas da Terra, sendo que, freqüentemente causando inundações. O documento, escrito a partir de um ponto de vista de um grupo de marciano põe a questão de como a vida poderia existir em uma atmosfera tão variada. Assim, os marcianos descobrem ser a terra um vizinho misterioso.
O manuscrito, no entanto, termina abruptamente. Eles dizem que o uso de energia de núcleo atômico poderia ajudá-los a aprender mais sobre a terra. Eles também sugerem robôs para estudar a Terra. Em suma, é um documento interessante, com uma mudança e uma surpresa no final. Somos informados que a parte restante do manuscrito foi queimado por uma explosão termo-nuclear na cidade Oasis. É, no entanto, irônico que os mísseis que puseram fim a Civilização Marciana foram lançados no momento clássico na história humana.

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