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Projeto , informática para terceira idade
(Eliana Aparecida Ianoni)

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Projeto informática
para terceira idade

Não há idade para se aprender. A tecnologia está aí a serviço de todos.
As possibilidades da informática são imensas e podem facilitar a vida de todas
as pessoas sem preconceitos quanto à idade, classe social ou gênero. Diante
disso, cada vez mais se vê que pessoas com mais idade estão buscando
informar-se e aprender a lidar com as oportunidades e facilidades que os
computadores podem propiciar.

Há inúmeras opções de cursos, prazos, tempos e modalidades. Há cursos
específicos para pessoas com idade avançada, no qual o tempo de cada uma é
respeitado, porém muitas pessoas com mais idade preferem buscar conhecimentos
em cursos normais, sem delimitação de idade. A escolha fica por conta de cada
um, porém é importante não parar no tempo e buscar outras formas de distração,
trabalho e interação com o mundo. A informática é a melhor opção atual para isso. Nela se
pode comprar, conhecer novas pessoas, reencontrar antigos amigos, estudar,
formar-se à distância, localizar lugares entre inúmeras outras possibilidades.
Quem não está a par dessa tecnologia, fica distante de um mundo de
oportunidades e interação.

Na terceira idade muitas pessoas pensam ainda que não são capazes de utilizarem
o recurso da informática e ficam abismadas como seus netos têm tanta facilidade
de manusear tal instrumento. Quando tentam utilizar um computador, se deparam
com uma dificuldade de lidar com esta nova tecnologia. Além de muitos adultos,
filhos e netos não terem paciência, por já dominarem a máquina, de passar
informações e ensinar os mais velhos a trabalharem no computador.

A dica é procurar cursos ou aulas particulares com profissionais qualificados
para ensinar e dar dicas do manuseio dos computadores. Para usar a informática
não há limite de idade, as opções estão abertas para todos, independente da
idade que tenham. As capacidades quanto à aprendizagem também são as mesmas.
Uma pessoa de mais idade talvez exija um tempo maior para lidar com a máquina
que uma criança que desde cedo já tem contato com a informática, mas de
igual forma, se dedicar-se conseguirá usufruir das possibilidades que os
computadores, programas e internet podem dar.

A diferença na aprendizagem da informática na terceira idade é romper barreiras
e pré-conceitos impostos pelos mais velhos de que informática é para os jovens,
acabar com o receio do manuseio da máquina e mostrar a amplitude do mundo
virtual, já que os mais velhos viviam com a dimensão da realidade próxima, do
paupável e do que poderia ser visto. A informática vai muito além disso, amplia
mundos e concepções. O objetivo da informática na terceira idade é facilitar a
vida da pessoa nas suas atividades diárias. Daí a importância de conhecer as
possibilidades da informática e focar a aprendizagem naquilo que de fato vai
ser necessário e importante.



Há pessoas
idosas que usam a informática apenas para escrever cartas, outras só querem
lidar com a internet, outras querem fazer transações bancárias para não
precisarem mover-se aos bancos. Para cada pessoa uma necessidade e uma
oportunidade que o computador oferece. A sensibilidade de quem ensina
informática na terceira idade é mostrar ao idoso as ofertas e ensinar com calma
e paciência o que ele realmente busca nessa tecnologia, aumentando sua
auto-estima e mostrando que todos são capazes quando se preparam e buscam
conhecimentos que os qualificam para o que querem fazer.

A informática na terceira idade só vem a trazer
benefícios, além de ser uma excelente atividade mental, pois auxilia na
manutenção da memória, sempre proporciona aprendizado de algo novo e valoriza a
vida e a experiência das pessoas.



Idosos e aprendizagem da informática:

possibilidade de (re) inserção na
contemporaneidade?

Autora: Maria Celi Lyrio Crispin

Orientadora: Profª Drª Lúcia Regina Goulart
Vilarinho

Data da defesa: 29/10/2004

O significativo aumento da população idosa,
ocorrido nas últimas décadas, tem gerado novas

demandas educacionais. Hoje, grupos da
“terceira idade” procuram se atualizar, buscando

programas educacionais desenvolvidos por
universidades, organizações não governamentais e

outras. Uma das demandas educacionais desses
sujeitos refere-se à apropriação da informática,

percebida como instrumento facilitador de
trabalho, pesquisa, lazer, relações sociais e inclusão

na contemporaneidade. Tal demanda ressalta a
importância da investigação aqui proposta, que

focaliza um curso de informática oferecido
pelo Museu da República (Rio de Janeiro), no qual

se integram idosos e alunos jovens. A
pesquisa foi norteada pelos seguintes objetivos: (a)

caracterizar o Museu da República como
espaço de ensino-aprendizagem da informática; (b)

traçar o perfil dos alunos que fazem os
cursos de informática do Museu; (c) estabelecer a visão

dos docentes e alunos jovens em relação aos
idosos estudantes de informática; (d) explicitar a

visão de envelhecimento desses sujeitos:
idosos, docentes e jovens alunos. Os dados foram

coletados por meio de entrevistas e tratados
com a técnica de análise de conteúdo (BARDIN,

1992). O referencial teórico recorreu a
quatro tipos de visão do idoso, a saber: médica (VIEIRA,

1996); sociológica (BOSI, 1994,
MAGALHÃES,1989; STANO, 2001); psicológica (NOVAES,

1997); e educacional (KACHAR, 2003; VALENTE,
2001). O estudo revelou que: a) o Museu

da República é um espaço privilegiado para
oferecer cursos de informática a idosos; b) os

alunos, idosos e jovens, procuraram a
informática por motivos similares; o que os diferencia

basicamente é o ritmo de aprendizagem e a
persistência; c) os docentes e os alunos jovens não

evidenciaram qualquer restrição aos idosos,
mas afirmaram que, para estes, há necessidade de

um ajustamento metodológico no ensino da
informática; d) as visões de envelhecimento

expressas pelos docentes e jovens alunos
parecem não se circunscrever mais à perspectiva

capitalista que situa o idoso como ser
inútil, improdutivo, descartável; e) os idosos vêem a

velhice como uma etapa natural da vida
que não deve ser aceita como declínio
social. A

pesquisa evidenciou que o domínio da
tecnologia, em contexto de relações intergeracionais,

favoreceu a (re)inserção do idoso no mundo
social mais amplo.



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