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Estudo e Desenvolvimento de um Equipamento para Medição da Capacida...
(Ramon A Alem; Eduard M. M. Costa)

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A capacidade de uma bateria está fadada a diminuir com o passar do tempo. Ela deve ser trocada quando não conseguir acumular mais do que 80% do que acumulava no início. As baterias baseadas em níquel, como a de níquel cádmio, sofrem de efeito de memória, que é a diminuição de sua capacidade de armazenamento causada pela formação de partículas cristalizadas. Já as de íons de lítio sofrem degradação por conta da oxidação de seus componentes, que ocorre naturalmente ao longo do uso. Uma determinada bateria pode ser projetada para ter um pequeno tamanho e alta capacidade em Ampère-hora (Ah), mas terá o seu ciclo de vida limitado. Um outro projeto poderia construir uma bateria que durasse mais, porém com tamanho maior, e um terceiro projeto poderia oferecer maior densidade de energia (Wh/kg) e maior durabilidade, mas o custo elevado a tornaria inviável pelo preço que chegaria ao consumidor. Os fabricantes de baterias cientes das necessidades dos usúarios procuraram de certa forma oferecer o melhor para cada aplicação. A indústria de aparelhos celulares é um exemplo que utiliza um projeto que atende ao tamanho dos aparelhos e proporciona boa densidade de energia, tendo o tempo de vida como importância secundária. Os telefones celulares atualmente usam apenas uma pilha de íons de lítio com catodo de cobalto, uma vantagem que torna o projeto simples, além da maior capacidade de corrente em Ampère-hora (Ah) e menor resistência interna, que são caracteríticas importantes durante os pulsos de carga. A manutenção das baterias de íons de lítio é pouco necessária em relação as de outros tipos de elementos químicos, visto que, não apresentam efeito de memória, não precisam de ciclos de cargas programadas para prolongar o tempo de vida e sua auto-descarga é menos da metade se comparada com as de níquel-cádmio (NiCd). A capacidade das baterias é gradualmente reduzida sem o conhecimento do usuário, mesmo com ciclos completos de carga ela regressa a um nível menor do que a metade a capacidade original. A falta de um equipamento de baixo custo capaz de medir a autonomia das baterias dos aparelhos celulares é um problema para as empresas de manutenção. Os serviços de assistências técnicas devem seguir as normas dos fabricantes para atender as solicitações de troca e reposição de componentes, entre eles as baterias. Nos casos de garantia a troca da bateria somente será permitida se a assistência possuir o analisador que apresente resultados para elaboração de um relatório. Neste trabalho é apresentado um modelo de sistema que analisa a autonomia das baterias recarregáveis de íons de lítio que são usadas em telefones celulares. As bases do projeto dão condições para a produção de um equipamento analisador de baterias de telefones celulares, mesmo com as limitações impostas pelo tempo da pesquisa e de recursos financeiros. O protótipo dá uma idéia fundamental de como funciona os testes de baterias, e abre uma gama de sugestões para tratamento dos resultados, aproveitamento de interfaces dos circuitos eletrônicos, possibilidade de interagir com o computador e aperfeiçoamento utilizando algorítimos inteligentes. Portanto, fica o propósito da versatilidade das formas de aplicação do protótipo para novas descobertas ou produzir um modelo para escala comercial.



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