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O ônibus
(Miguel M. Abrahão)

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Comédia
teatral de Miguel M. Abrahão escrita em 1978 e encenada pela primeira vez no
mesmo ano.

Tendo
como cenário um ônibus urbano, a peça relata situações em que Jules, um
desempregado, se envolve com os demais passageiros do veículo, durante sua
viagem rotineira. Em todas elas acaba por arrumar problemas que o impedirão
de chegar ao seu destino final: uma entrevista que permitirá a ele obter
trabalho com a carteira assinada.

Em
cada cena, o protagonista acabará tendo problemas, solucionados de maneira bem humorada pelo autor, com diversos tipos
comuns, a começar pela senhora obesa que insiste em querer ocupar o lugar em
que ele está sentado. Em seu caminho desfilarão personagens corriqueiros como a
crente fervorosa, o bêbado, a executiva carente, até mesmo sua sogra, mulher e
filha. Arrumando confusão uma atrás da outra, Jules antevê a
possibilidade de não chegar ao destino final daquela que deveria ser uma rápida
e tranquila viagem.

O
final, como é constante na dramaturgia do autor, traz surpresas inesperadas
para Jules. Afinal, como diz o trocador em um momento inspirado: Pobre
acredita em tudo, irmão! A única riqueza que pobre tem é a crença...

O
espetáculo O Ônibus estreou no Teatro Cultura Artística, com 1 hora e 50 min.
de duração, em março de 1978, com direção de Francarlos Reis. No elenco
Francarlos Reis, Julio Ribeiro, Leo de Assis e Sueli Batalha.

O
texto, inovador na época, foi avaliado pela crítica como uma coletânea de
esquetes de humor, capitaneada por dois personagens onipresentes: Jules e o
cobrador do ônibus. Tratava-se na verdade de uma dramaturgia sem compromisso
com o realismo vigente, muito próxima à linguagem do Teatro besteirol. A grande
inovação trazida por essa montagem foi a de utilizar apenas dois atores, fora
os dois fixos, para viver a enorme galeria de personagens com quem o protagonista, contracena. É nesse texto que
aparece a famosa Oração do Bebum, hoje amplamente divulgada pela internet como
sendo obra de autor desconhecido.



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