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Mistanásia
(Fausto; Luiz da)

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Cada vez que surge uma nova palavra percebemos que na verdade houve a necessidade de se explicar o que não tem explicação, então se cria um nova palavra. Em 1988 com a promulgação da constituição brasileira e criação das diretrizes do SUS (sistema único de saúde), achou-se ter conseguido uma formula perfeita para solucionar os graves problemas de assistência a saúde em nosso País, entretanto a corrupção arraigada nas entranhas políticas desta Nação associada à determinação do governo federal em livrar-se dos custos do sistema de saúd,e criaram um perverso sistema de transferencia de responsabildades sem haver a transferência equivalente das verbas necessarias à boa prestação de serviço,s sob o pretesto da necessidade de descentralização da saúde. A ganância desmedida dos políticos municipais e estaduais trataram de se apressar em receber as dádivas financeiras, sem atentar para as reais necessidades da população, quando enfim perceberam que haviam sido presenteados com um elefante branco, e que para sustentá-lo haveria a necessidade de se investir recursos próprios; novidade que de maneira nenhuma foi bem recebida; com isto a opção foi achatar os salários dos profissionais de saúde e usar os recursos para financiar o sistema criando o subemprego na saúde, com a necessidade do médico cumprir mais horas de trabalho para manter seu padrão de vida. A falta de manutenção, investimentos em tecnologia numa área altamente desenvolvida tecnologicamente foram fatais, resultando em hospitais sucateados, sem manutenção caindo em cima dos pacientes e superlotados, já que a falta de compromisso dos gestores com o funcionamento do sistema fez com que a iniciativa privada se afastasse do SUS, provocando filas intermináveis de pacientes aguardando por cirurgia. Ora a consequência disto tudo é o que vemos hoje na saúde em todos os estados e municípios do Brasil, com a morte de centenas de pessoas prematuramente por falta de vagas de internação, equipamentos, médicos, condições sanitárias e enfim atendimento inadequado, a isto batizamos de "MISTANÁSIA", que nada mais é que a perda prematura da vida de pessoas por falha e negligência daqueles que gerenciam o sistema de saúde. Argumentos como "orçamento de saúde tem verbas carimbadas que não podem ser usadas irresponsavelmente em dotações para as quais não foram direcionadas"; verdadeiramente o que significam argumentos como este para quem esta prestes a se encontrar com a morte? Será que sua tragédia pessoal não é suficientemente importante que justifique o uso deste dinheiro disponível? Será que justo, ou humanamente aceitável que este recurso seja devolvido com o carimbo de "não precisamos"? Enquanto pessoas continuam morrendo autoridades discutem se a melhor maneira de se contratar médicos seria realizando um concurso público em alguns meses, criando um plano de cargos , carreiras e salários, que cooperativa talvez seja um remendo, que o poder público não pode se sujeitar a um bando de médicos. A verdade é que enquanto teóricos confabulam, já que suas vidas não dependem do SUS, dezesseis (16), pessoas podem ter morrido nos prontos socorros de Belém do Pará em dois dias por falta de médicos, que os mortos se quer puderam ser enterrados por falta de médico para vereficar o óbito. "MISTANÁSIA " = INCOPETÊNCIA PÚBLICA, DESUMANIDADE, IRRESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA COM A VIDA DE SEMELHANTES.



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