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Salvo pelo Flamengo
(Paulo Mendes Campos)

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O autor diz que desde pequeno torce para o time de futebol do Botafogo no Rio de Janeiro. Em 1956 ele foi a um congresso na Suécia e com a incumbência de levar um amigo a um hotel de Estocolmo onde havia feito reservas.Ao chegar ao hotel deparou-se com o funcionário do hotel que não confirmava nem desconfirmava a reserva, apenas grunhia. Começou a protestar e o homem do hotel a ficar nervoso. O diálogo era improdutivo porque o autor gritava em português e o homem em sueco.De repente saiu da penumbra do hotel um gigante sueco. Muito alto e muito e muito forte esse homem veio bufando de ódio para cima do autor. Além de tudo estava completamente bêbado.O monstro passou pelo brasileiro e agarrou o empregado pelos colarinhos ou pela gola do uniforme e começou a insultá-lo em sueco sem que ninguém entendesse nada. De repente começou a apontar para os brasileiros.O empregado querendo sobreviver se deixou sacolejar para todos os lados, imóvel. Logo o gigante sentou-se na saleta em companhia de outro bêbado.Intrigado o autor perguntou ao empregado o que acontecera e ele arrumando o uniforme disse que o sueco queria um quarto, mas sabia que não o conseguiria porque estava bêbado e era sueco, enquanto que nós conseguiriamos o quarto porque eramos americanos e tinhamos dinheiro. Logo em seguida olhou para nós e apontava dizendo que não gostava de americanos, de seus dólares.De americanos os dos brasileiros nada tinham, nada lembrava serem americanos, mas o gigante achou que eram americanos e travou-se então um diálogo surdo onde os brasileiros diziam serem brasileiros e o gigante dizendo americanos até que de repente ele parou e exclamou:----Brasil? Não americanos?E ante a confirmação ele se transformou; começou a exclamar Brasil e a demonstrar o quanto gostava do futebol brasileiro: fez malabarismos, matou a bola no peito, falou nomes brasileiros e abraçou os brasileiros quase quebrando-os no meio. E disse que era Flamengo e fitou os dois perguntando: e vocês também são flamengo não?O Botafogo que perdoe, mas o autor virou flamenguista desde criança até morrer.



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