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Gervásio e o Inferninho
(Stanislau Ponte Preta)

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O sr. Gervásio é um homem casado com uma senhora de excelente índole que quase nunca sai de casa, não gosta de badalações e não tem vida social. As vezes um simples cinema e tudo estava certo. È uma vidinha monótona, a mulher quase não sai enquanto Gervásio é um trabalhador que faz muitas horas extras para levar o que de melhor conseguir para sua casa.25 anos de casado e a vida sempre na mesma. Com um certo remorso Gervásio chamou a mulher e intimou-a a se preparar para jantarem fora. Hoje tudo seria do jeito que ela quisesse. Ela mal acreditou e colocou um vestido bonito da sobrinha e foram até Copacabana. Iriam jantar num bom restaurante, ela escolheria desde o local a té o cardápio. Hoje ela era a rainha e seu pedido seria uma ordem. E assim foram.E passavam de restaurante em restaurante ela recusando todos. Até que passaram na porta de um inferninho. Ela leu o letreiro em neon, vermelho, provocante e decidiu que era ali mesmo que queria entrar. O marido protestou, argumentou que era de péssima qualidade, não era para ela, mas ela insistiu dizendo que queria ali mesmo. Não importava queria conhecer o lugar, ver como era a vida das outras mulheres. Gervásio resignou-se.Entraram. E então começaram a sentir as maiores gentilezas de pessoas simples, que gostam de servir bem os clientes e dão muita atenção á familiaridade. O porteiro num sorriso maroto cumprimentou Gervásio pelo nome. Ela não escutou. O garçom chegou e perguntou pelo pedido da senhorita. Ela escolheu e o garçom gentilmente perguntou se o pedido dele era o mesmo de sempre. Gélido ele concordou. Ela nada disse.Gervásio apressou o jantar que estava horrível, pagou e ao sair o porteiro disse-lhe sorridente: Boa-noite dr. Gervásio.Pediu um táxi e o motorista por coincidência conhecido seu na maior das educações perguntou-lhe se iam para o hotel da Barra como de costume.Foi aí então que a mulher se descontrolou, levantou a manga da blusa como quem quer briga e xingou o marido a torto e a direito, reclamando que por isso ele chegava tarde em casa, fazia muitas horas extras e coisas assim.era um vagabundo, sem vergonha e coisas assim que o diabo tem vergonha de ouvir.O taxista então num misto de colaboração com o seu cliente disse num tom de voz sério:----Dr. Gervásio não se faça de rogado. È só falar que eu dou uns tapas nessa vagabunda que ela fica quietinha logo e acha o seu lugar.



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