Sherlock Holmes
(Sir Arthur Conan Doyle)
A diversidade aliada
à inteligência é talvez a temática base da descrição perfeita de um personagem
– Sherlock Holmes. A criação do inspirado trouxe ao mundo uma complexidade
invulgar. Alguém ávido de mudanças de cenário como se de alimento se tratasse
ou melhor dizendo, a sua própria vida dependia disso. Fica-se com a impressão
de que a personalidade em questão induzia-se a uma inquietude onde a paz fazia
questão de residir.
Ao passo que se
reinventam as mais variadas interpretações, ninguém consegue fugir à sagacidade
imposta pela perspicácia e dedução.
A capacidade de
colocar à disposição dos simples observadores e absorvedores, deve-se a um
autor demasiado ousado e no entanto, sem tamanha ousadia onde estaríamos?
Encontramo-nos perante um personagem, que faz a ponte entre uma mente
cintilante e outras tantas significantes.
A delicadeza parece
não ser a imagem de marca no personagem porém, um olhar mais cuidado revela
como o autor consegue mesclar uma aparente distância da sensibilidade e um
profundo cuidado com o ser humano. Estes, ficam no reparo de uns quantos,
aquando das mais variadas decisões que o mesmo personagem – Sherlock Holmes -
tem de tomar para que se faça “justiça”, quer no contexto mais afortunado, quer
num contexto menos favorecido.
A argúcia insistente
volta-se sempre contra um relógio que não se compadece com a vagarosidade
pretendida e contudo, preterida. Esta característica demonstra, que o tempo não
mede esforços para ser cumpridor da sua passagem e assim sendo, o personagem
declara uma luta face a face para que se cumpra os objectivos, isto é, alcançar
a mestria de uma dedução.
O autor assegura-nos
um trabalho mental desde o primeiro encontro até ao último. É com certeza, um
suspirar quando se apercebe que houve um pequeno detalhe, uma leve brisa que
faz sempre a diferença.
As marcas culturais
trazidas, e outros conhecimentos adicionais, denotam um interesse cultivado
pelo personagem que não se inibe em mostrar seja a quem for e para o que for.
Dir-se-ia que a enciclopédia buscou uma forma de se exibir sem vergonha de
existir. Uma maneira entesourada de mostrar superioridade até a mais alta
autoridade.
Esta criação
compele-nos no intuito de que somente ele tem o poder de decidir a mediocridade
e a estratégia inteligente.
A genialidade
encontrada no autor em todas a atuações com o personagem, Sherlock Holmes,
transmite-nos um poderoso conhecimento das mentes audazes, tímidas, constantes,
desequilibradas e persistentes. Além disso, é feita a revelação do íntimo, de
cada um, com uma determinada minúcia de que tem o seu defrontar, no decorrer
dos mais variados encontros, que se marca ao longo de uma vida de descobertas
apuradas na repetição de visitas previamente marcadas com a unidade
permanentemente surpreendente – Sherlock Holmes.
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