Dias de IRA
(S\YLVIE GERMAIN)
DIAS de IRAAutor; SYLVIE GERMAIN.Realmente foi a mulher que o deixou. Saíra de casa numa manhã de Primavera, antes do nascer do Sol. Ela abandonou a casa, construida não longe das margens do Yonne, abandonou a vida de província, e de preferência do marido, que nunca conseguira amar e que finalmente acabara por completamente detestar. De facto, era verdade, que ela tudo deixou , e até mesmo os seus dois filhos de grandes olhos cinzentos, cujos rostos eram bastante pálidos, e silenciosos,dando aparência de máscaras de tristeza. Abandonou aquele pequeno teatro, cheia de eterno ódio .tédio e grande melancolia . Pois, fugira da lenta putrescência do próprio corpo.Nas florestas do Morvan, afastado de tudo e de todos, onde existem pequenas aldeias de lenhadores, boeiros, homens que escorregam os cepos de madeira cortada ao longo dos rios, pessoas talhadas pelas florestas, segundo sua imagem, à medida da solidão e da sua sempre crueldade. Mesmo o próprio amor toma a forma, entre eles, o aspectode raiva, de uma angustia que coisa alguma parece poder aquietar.Foi assim que e por excesso de amor que Corvol, riquíssimo proprietário do lugarejo , degola Catherine, a mulher mais formosa e muito sensual com que ele casou, não muito longe do rio . Pois, uma loucura suave, toma conta de Edmé Verselay, que apenas vive para adorar a Virgem Maria. Que obrigara Reinete sucumbir a uma fome , que nenhum alimento nunca poderá saciar. Que Ambroise Mauperthuis se converte no próprio rosto da fúria, para vingar Catherine, pela qual muito secretamente se tornou loucamente apaixonado
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