Arabela
(Miguel M. Abrahão)
Romance
infanto-juvenil de Miguel M. Abrahão, publicado em 1985.
O
romance narra a singela história de uma jovem pulgão, escrava nas mãos de
formigas guerreiras e preconceituosas, que sonha com um novo sentido para sua
vida.
Tudo
tem inicio a partir de um dilúvio devastador que destrói o imenso e milenar formigueiro.
Porém, Arabela, juntamente com a única amiga, a formiga Fofocota, se mantém a
salvo do terrível desastre ecológico. Experiente e exímia rastreadora, a
formiga descobre o paradeiro de outras companheiras que foram salvas da
catástrofe, reencontrando, dessa forma, a cruel Orélia e a arrogante Moscuda.
Arabela
lamenta ao saber da morte da soberana das formigas que, apesar de tudo, sempre
a tratara com relativa humanidade, apesar de sua condição inferior de pulgão. É
nesse instante que, ainda entristecida, a heroína escuta a voz da moribunda
rainha. Todavia, somente Fofocota e o guarda Polux acompanham a pulgão neste
retorno ao formigueiro destroçado. As outras formigas, crueis, hedonistas e
individualistas, abandonam a rainha das formigas à sua própria sorte.
Em
meio aos escombros do antigo e poderoso formigueiro, o trio encontra sua soberana
em agonia final que, antes do último suspiro, utilizando-se da lendária e
antiga varinha das vespas, concede a Arabela seu maior desejo: ela, Polux e
Fofocota transformam-se, por mágica, nas primeiras abelhas do planeta. A partir
de então, o trio viverá uma série de aventuras em busca de um segredo: o
segredo do mel. É no difícil percurso dessa procura que estarão Moscuda e
Orélia, sob novas formas, destilando seu veneno, rancores e inveja.
O
romance retrata, com sensibilidade, humor e espírito científico, a vida,
hábitos e costumes dos insetos, como também fala de relações humanas, de luta
coletiva pelo bem comum, de reciprocidade e amizade.
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