Introdução aos estudos Linguísticos 
(BORBA;  Francisco da Silva)
  
Este capítulo apresenta uma descrição da morfologia com um foco maior para a definição do morfema em seu sentido mais geral (forma livre ou presa). Para compreendermos a visão do autor, faz-se necessário a seguinte definição: Morfologia - estuda a estrutura e as regras de uma Língua, classifica e identifica as classes gramaticais de um discurso.
 Os morfemas são unidades básicas de estudos da morfologia e só tem estatuto lingüístico quando combinadas uns com os outros. O mais complicado para a morfologia é descobrir as regras que os morfemas seguem para gerar formas que cumprem diversas funções.
 Segundo o autor “o campo de ação da morfologia é o estudo de formas presas procurando determinar como elas estruturam unidades maiores e como aí atuam”. Nesse sentido só é possível haver morfologia se a Língua a ser estudado possuir uma forma presa, caso contrário pertencerá ao campo da sintaxe, pois se trata de uma forma livre; já uma Língua que só possui formas presas não possuirá sintaxe.
 Apesar dessas definições estruturais, o conceito de palavra não é muito eficaz. Os teóricos da linguagem tiveram o conceito de palavra abalado e enfraquecido ao observarem os falantes de outras Línguas fora do grupo indo-europeu. Por conta disso, esses teóricos evitam propor o conceito de palavra como componente de uma teoria geral da descrição lingüística ou teoria geral da gramática. Como conseqüência se nega à morfologia um estatuto teórico e uma divisão consistente entre morfologia e sintaxe. 
 
  
 
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