Resumo de O Preconceito e a luta das minorias.

Há algum tempo, venho
observando e refletindo, sobre as crescentes reivindicações das minorias e as
lutas que estas vêm travando contra o preconceito, historicamente difundido no
Brasil.Hoje temos vários
exemplos de tais lutas, como: os negros, os homossexuais e de certa forma as
mulheres, que neste caso não fazem mais parte das minorias, no entanto tem muitas
vezes uma relação de oprimidas em nossa sociedade, ainda, baseada no
patriarcalismo. Se olhar-mos com
atenção, vamos observar que hoje existe certa abertura para o debate e o dialogo
em relação a vários grupos chamados de minoritários , O grande problema é que apesar destes debate, não consigo enxerga uma mudança
significativa que ao menos diminua o preconceito impregnado no subconsciente
de uma boa parte da sociedade.Baseado em minhas analises eu
gostaria de fazer uma proposta um pouco diferente, em que a sociedade organizada
buscasse uma solução definitiva referente ao preconceito e toda a dor, física e
psicológica que este causa em suas vítimas.Eu tenho o entendimento
baseado em experiências pessoais e observacionais que me diz que o preconceito
não funciona como a maioria rotula, voltado apenas para uma questão de raça,
cor, crédulo ou orientação sexual. Tenho notado em diversos momentos que estas pessoas “preconceituosas” são no geral aquelas que utilizam nossas " fraquezas ", entenda ai fraqueza como algo que foge do esteriótipo padrão da sociedade, e as usam com intuito de nos rebaixar perante os outros e a nos mesmos. Por exemplo: Uma mesma pessoa
pode em um momento de intolerância , raiva ou egoísmo chamar um negro de “negrinho safado” e
olhar para o lado e ver um gay e chamá-lo de “viado safado”. Ele simplesmente
vai usar uma característica sua não faz parte da maioria da sociedade e vai
usá-la para lhe atingir. Note que ai o problema não é uma classe de pessoas em especifico, mais sim um ato deliberado de preconceito. Veja que muitas das pessoas que são "homofóbicas", são intolerantes em um contesto bem maior e mais amplo. Diante disto e de
outros aspectos mais aprofundados e relacionados a este debate eu acredito que
a melhor forma de se combater o preconceito seja encontrar uma forma de acabar
com a pulverização das reivindicações já existentes. Vamos ser mais claros. Os homossexuais e os
negros, por exemplo, já possuem um bom suporte organizacional, com
representantes na política e em associações representativas. Que
individualmente brigam por sua dignidade e a queda do preconceito. No entanto
os avanços ainda são muito lentos e pontuais. Da mesma forma temos os negros, os índios e muitos outros que suas organizações politicas e sociais brigando por direitos independentes umas das outras.Agora imagine se todas as
associações e partidos políticos, que defendem uma minoria se juntassem por um
único propósito. O FIM DO PRECONCEITO! O preconceito deveria ser
tratado como uma coisa única, como algo inaceitável pela sociedade em geral. Acredito
que não deveriam existir penas diferentes para cada minoria. O racismo não
deveria se diferenciar da homofobia e nem mesmo da agressão moral a um
deficiente físico, por seu estado especial. A palavra certa é EQUIDADE.Da mesma forma que
todos devem ser tratados iguais perante a lei as punições para o preconceito
devem ser equivalentes, fazendo que assim se crie de forma mais simples no
inconsciente popular uma cultura em que o preconceito seja visto como um crime.
O que muda quando
unificamos o preconceito como um crime só? A unidade faz com
as pessoas assimilem uma única campanha com mais facilidade, diminuindo os
custos e propagando com maior intensidade a ideia proposta.Vamos evitar que
aproveitadores usem a bandeira do preconceito para conseguir benefícios
para determinados grupos, fazendo com a distância entre eles aumento e que
grupos menos organizados continuem sem conseguir lutar com eficiência em
favor de suas causas.Posso estar sendo ingênuo com tais idéias,
mais acredito que as pulverizações das lutas só vão gerar ainda dificuldade na
busca de Brasil melhor e mais igualitário.

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