Crianças de casais homossexuais semelhantes às de casais heterosse 
(Linda Little)
  
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 Há
 actualmente evidência científica de que as crianças educadas em famílias com
 cuidadores do mesmo sexo têm auto-estima, identidade de género e bem-estar
 emocional semelhantes às das crianças criadas por casais heterossexuais. 
 
 Esta
 investigação, realizada por uma equipa de investigadores da área da Pediatria
 do Tufts-New England Medical Center em Boston, Massachusetts, foi apresentada
 em Outubro de 2005 na Conferência Nacional da Academia Americana de Pediatria e
 consistiu na análise de vários estudos, com uma amostra total de 500 cuidadores.
 
 Os
 estudos apontam todos na mesma direcção: as crianças de casais homossexuais são
 tão saudáveis emocionalmente como as das famílias heterossexuais, podendo até
 as primeiras apresentarem alguns aspectos mais positivos, como a tendência para
 serem menos agressivas e serem mais tolerantes em relação às diferenças. Em
 lares de crianças criadas por duas mulheres foi ainda encontrado uma maior distribuição
 das tarefas domésticas e das tarefas de cuidado das crianças. Após o divórcio,
 crianças que passavam a ser criadas por um casal de mulheres tinham um maior
 contacto com os seus pais do que as crianças criadas por mães heterossexuais
 divorciadas. O contacto e suporte social vindo da família alargada também se
 apresentou maior em famílias de casais homossexuais.   
 
 Não
 foram encontradas, igualmente, diferenças entre as crianças no que respeita ao
 nível de inteligência, tipo de perturbação psiquiátrica, relações
 interpessoais, ajustamento, comportamento e stress parental. Nas
 crianças de cuidadores do mesmo género, foi assinalada todavia alguma
 estigmatização.
 
 Os
 resultados mantiveram-se em estudos com adolescentes e mesmo noutros que
 seguiram as crianças durante vários anos (um dos estudos apontados acompanhou
 as mesmas crianças durante 11 anos), mantendo-se as mesmas semelhanças entre as
 crianças das diferentes famílias.
 
 Os
 aspectos descritos foram encontrados quer em crianças que nasceram no seio de
 um casal heterossexual e mais tarde foram criadas por um casal do mesmo sexo,
 quer em crianças que foram desde sempre educadas por um casal homossexual. 
 
 Os
 investigadores salientaram o extremo cuidado que tiveram na realização desta
 análise, de forma a obter resultados sólidos e baseados na evidência, dada a sensibilidade
 do tema e as críticas feitas a estudos anteriores. Reforçam, contudo, a grande
 consistência dos resultados, apesar de sugerirem naturalmente a necessidade de
 continuar a estudar o assunto de forma sistemática e a longo prazo. 
 
  
 
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