A Máquina do Mundo de Carlos Drummond de Andrade
(Carlos Drummond De Andrade)
A Máquina do Mundo de Carlos Drummond de AndradeA Máquina do Mundo mostra o abjurado original e seus enigmas, onde a poesia aparece escondida nas frestas do mundo.“A Máquina do Mundo se entreabriu, para que de a romper já se esquivava, e só de o ter pensado se carpia”... O poema diz.Este poema de Drummond foi escolhido o melhor poema brasileiro de todos os tempos, tendo sido publicado originalmente no livro “Claro Enigma”.“...(...) A treva mais estrita já pousarasobre a estrada de Minas, pedregosa,e a máquina do mundo, repelida,se foi miudamente recompondo,enquanto eu, avaliando o que perdera,seguia vagaroso, de mão pensas. (...)”A Máquina do Mundo do Drummond pode se referir à busca de si mesmo, e ao encontrar-se a máquina, surge, então, a rejeição.Fala ainda de esperança e ansiedade à procura da máquina que traria em si talvez soluções ... (...) da modernidade e da industrialização... novos tempos... novos mundo... nova vida que se reinventa a cada dia, segundo as paixões de cada um e o que cada um enxerga na máquina, como um espelho de desejos, onde a imagem refletida não é a da pessoa e sim de uma realidade a qual a mesma almeja... estando duas pessoas frente ao mesmo espelho, cada uma verá não ao outro ao seu lado, mas sim seus desejos refletidos.
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