Sobre iso9000
(crlos guimar)
A História atesta que, em várias épocas, a busca pela qualidade da produção
sempre preocupou os proprietários, os fabricantes e os encarregados pela
fiscalização do trabalho. No século XX, as primeiras tentativas de padronização de
procedimentos para um maior rendimento do trabalho, especialmente na área
eletrotécnica, iniciaram-se antes da Segunda Grande Guerra, na Europa, no Japão e
nos Estados Unidos. Depois da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), mais
precisamente em fevereiro de 1947, iniciou-se a atuação da ISO – International
Organization for Standardization –, como a conhecemos hoje, sempre em busca da
qualidade no processo de produção. A abreviação ISO é inspirada na palavra grega
“isos”, que significa “igual”, o princípio que rege qualquer processo de padronização.
A rede de Institutos ISO, com sede em Genebra, na Suíça, espalhou-se por 151
países. Um teórico pioneiro, o estatístico americano William Edwards Deming (1900-
1993), elaborou 14 princípios para ajudar a planejar, aprimorar e mensurar a
qualidade. Com muitos problemas a resolver devido à Segunda Grande Guerra, os
Estados Unidos e o Japão abraçaram a idéia de padronização de procedimentos, no
sentido de mensurar a qualidade. Para o Japão, significou, literalmente, a
“reconstrução”. O conceito da qualidade foi perseguido pelas indústrias e a
tecnologia por muito tempo. Tal busca se estendeu ao comércio, à saúde e à
medicina, às ciências, aos serviços e à educação. Quanto a esta última, houve
reação negativa nas escolas superiores, pois professores e alunos temiam que a
área acadêmica pudesse ser contaminada por uma visão baseada na indústria, que,
na opinião deles, era significado de produção em massa e tratamento impessoal. No
entanto, uma boa liderança tem feito com que o staff entenda que a norma ISO
resulta em comprometimento maior com as responsabilidades e otimiza o trabalho,
tanto no contexto da sala de aula como nos grupos de pesquisa. Para o corpo
administrativo, a ISO prova sua eficácia, pois documentos, estratégias e ações são
respaldados por um manual que funciona como um verdadeiro guia de
procedimentos. Neste sentido, os serviços educacionais e administrativos são
enormemente favorecidos, os processos se tornam mais eficientes, os
colaboradores (empregados) desenvolvem um grande senso de orgulho institucional
e, como resultado, os alunos (e seus pais, no caso da educação básica), que são os
principais clientes, sentem-se satisfeitos com o produto – excelência acadêmica que
prepara os alunos para os desafios do século XXI.
Palavras-chave: ISO e economia. História da Qualidade. Programas de Qualidade.
Empresas Educacionais.
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