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A Coisa
(Sidereus Nuncius)

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Foi
ao longo de junho de 1958, na pacata Derry, que durante as férias escolares, Bill,
Richie, Stan, Mike, Eddie, Ben e Beverly descobriram o que significa amizade,
amor, confiança e o mais profundo e tenebroso medo. Naquele verão, eles
enfrentaram pela primeira vez a Coisa, um ser sobrenatural e maligno que deixa terríveis marcas de sangue por toda a cidade.

Quase
trinta anos depois, eles voltam a se encontrar. Uma nova onda de terror
avassala a pequena cidade e somente eles são capazes de enfrentar e vencer a
Coisa. O tempo é curto. No entanto, eles vão até o fim, mesmo que isso
signifique ultrapassar os próprios limites.

Quem
primeiro sente a presença da Coisa é Michael Hanlon , um bibliotecário e único
do grupo dos sete amigos que continuou morando em Derry. Assim ele liga para Richard
Tozier (o brincalhão piadista), Eddie Kaspbrak (o fracote hipocondríaco),
Stanley Uris (o escoteiro), Beverly Marsh Rogan (a garota do grupo), Ben
Hanscom (um gordinho tímido) e William Denbrough (espécie de "lider"
do grupo), pois todos os sete, quando jovens, viram "A Coisa" e
juraram combatê-la caso surgisse outra vez. Porém este juramento pode custar
suas vidas. Pennywise (ou Parcimonioso, na versão em português), o palhaço
dançarino, com certeza é a maior representação do simbolismo da Coisa.

A
origem da Coisa é um mistério que é revelado aos poucos, o que se sabe é que
ela assume a forma física daquilo que a pessoa mais teme. Suas vítimas são, em
sua maioria crianças, por serem mais imaginativas, mais fáceis de incitar-se o
medo.

Pennywise
funciona como esse catalisador, ao mesmo tempo que atrai a vítima, a devora.
Com certeza é o maior trunfo do livro em se tratando de medo. Sua imagem
permanece gravada na memória por muito tempo com certeza sendo a fonte do medo
de palhaços de muitos.

Stephen
King fez um passeio e tanto nas relações humanas, aqui. Desenvolver 7
personagens principais de maneira com que você se identifique pelo menos um
pouco com cada um e os sinta próximo de si não é fácil, mas Stephen King
conseguiu de maneira primorosa tornar real cada protagonista.

A
amizade que "Os Perdedores" têm desde a infância é comovente. O sacrifício
que cada um faz pelos amigos em diferentes momentos, o companheirismo, a
cumplicidade deles é algo que nos faz desejar vivenciar tudo aquilo. Ouvir um
"eu amo vocês, caras, vocês são os melhores amigos que já tive!" de
maneira pura é realmente raro. É tão real quanto a conclusão. Como muitas vezes
nas nossas vidas, O Tempo leva cada um a seu caminho, e aquela amizade tão
bonita se perde e cai no esquecimento por mais que você tente relembrar e
retomar as pessoas e momentos que você deixou para trás, algumas vezes não por
opção.

A
Coisa é muito mais que um livro de terror, é uma celebração. Uma exaltação de
memórias, da infância, da inocência, da amizade, do amor que com certeza fará o
leitor recordar das memórias da sua infância, e, sentir saudades de tudo
aquilo, da inocência que se perdeu, das amizades que jamais terá novamente e do
amor que esqueceu.



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