Farmacologia - HANSENÍASE
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Dapsona
Medicação antibacteriana e antilepromatosa. Este fármaco age impedindo o crescimento e desenvolvimento bacteriano. Com nome do medicamento diaminodifenilsulfona, que é medicado para diversos problemas que afetam a pele, com fórmula química igual a C12H12N2O2S.
Utilizada no tratamento da hanseníase vem sendo empregada em casos de lúpus eritematoso bolhoso e alguns tipos de vasculites cutâneas. A dose tóxica pode causar metahemoglobina, hemólise, náusea, icterícia, vômitos, rash e prurido (dose tóxica:1 a 2g VO - 100 mg/kg/dia).Como tratamento pode-se utilizar o azul de metileno e CA seriado, pois o mesmo apresenta ciclo enteroepática, sendo rapidamente eliminado com essa medida.Apresentando como efeitos colaterais: anemia e outras alterações sanguíneas; cor amarela na pele ou nos olhos; dermatite alérgica; dor abdominal; dor de cabeça; febre; hepatite; mal estar severo; falta de apetite; náusea; rinite alérgica; sonolência; tontura; vômito; zumbido nos ouvidos; toxicidade devido à luz.
Rifampicina
Trata-se de um derivado semi-sintético da rifampicina B que é um complexo macrocíclico produzido pelo Streptomyces mediterranei que surgiu em 1965, produzido com resultado de processo de fermentação, com ação em bactérias Gram-negativas e Gram-positivas.
Indicada para o tratamento das diversas formas de tuberculose e hanseníase, causadas por microrganismos sensíveis, mesmo que em associação com outros antibacterianos, na tentativa de diminuir a resistência. É também o fármaco de escolha no tratamento de portadores nasofaringeos de Neisseria meningitides de indivíduos que mantiveram contato com portadores de meningite miningocócica ou de crianças pequenas e sem imunização específica, que tiveram contato familiar com miningite pelo Hemófilo B.
Exerce ação antibacteriana através da inibição da polimerase do RNA dependente do DNA, o que leva a supressão da formação da cadeia na síntese do RNA.
Atua na subunidade b da enzima, sendo bactericida tanto para microorganismos extracelulares como intracelulares, tem sua ação em células procarióticas, com meia-vida de 3 horas para uma dose de 600 mg, diminuindo com doses repetidas resultando em ação antibacteriana com níveis mínimos de concentração sanguínea. Possui ligação de modo extenso às proteínas plasmáticas, sendo sua eliminação feita por via biliar, entrando em circulação entero-hepático, sendo 30% excretado pela urina e 75% pelas fezes. Tem boa absorção no trato gastrointestinal, se reduzindo, no entanto, na presença de alimentos. Apresenta boa distribuição, atingindo inclusive o sistema nervoso. Atravessa a barreira placentária e leite materno.
Potente indutor enzimático o que explica a diminuição do seu tempo de meia-vida durante as primeiras semanas de tratamento e o efeito de diminuição da concentração plasmática de certos fármacos ( ex: anticoagulantes orais, corticosteróides, contraceptivos orais, fenitoina e sulfonilureia ). Ao induzir a CYP3A4 aumenta a toxicidade do paracetamol.
O cliente deve ser advertido quanto ao aparecimento de coloração avermelhada na urina, saliva, lágrimas e lentes de contato gelatinosas, podendo inclusive manchá-las definitivamente. Rubor facial, prurido e rush cutâneo generalizado, assim como púrpura, epistaxe, metrorragia, hemorragia gengival e anemia hemolítica. Síndrome pseudogripal com febre, astenia, cefaléia, tremores e mialgia, podendo evoluir com nefrite intersticial, necrose tubular aguda, trombocitopenia e choques. Na área digestiva: Mal estar, inapetência, náusea, vômitos, icterícia, insuficiência hepática e diarréia. Portadores de disfunção hepática só devem fazer uso desta terapêutica depois de totalmente avaliada a relação risco/benefício.
No quesito de interações medicamentosas, a rifampicina pode causar diminuição dos níveis de prednisona, quinidina, cetoconazol, propanolol, digitoxina, clofibra e da sulfoniluréia, além de diminuir a eficácia dos anticoagulantes cumarínicos e dos contraceptivos orais. Além disso, é sabido que os antiácidos e o cetoconazol reduzem a absorção intestinal da droga.
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