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O QUE ESPERAM OS CONSUMIDORES DE TECNOLOGIA
(RICHARD LUCHT)

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O que esperam
os consumidores de tecnologia?



Quando o assunto se refere a produtos
inovadores e tecnologia de ponta, estratégias de marketing bem estruturadas
muitas vezes não encontram apelo no gosto do consumidor.

Por produtos de tecnologia, o professor
Lucht entende como aqueles que inserem
conceitos totalmente desconhecidos ao mercado, ou proporcionam avanço
considerável em relação a tecnologias vigentes equivalentes.

Lucht apontou alguns exemplos de
“duelos tecnológicos”, onde alguns produtos que até tinham qualidade perderam a
luta na preferência pelo consumidor para ilustrar como é imprescindível aos
cientistas, engenheiros e, principalmente, aos gestores de empresas de
tecnologia de ponta, não ignorarem seus clientes antes de investir pesado no
desenvolvimento de algum produto ou serviço.

Lembra-se da briga entre os sistemas de videocassete Betamax e o VHS? Mesmo a
Betamax garantindo melhor qualidade de som e imagem, perdeu espaço para o VHS.
Isso porque, para o consumidor, era preferível uma qualidade inferior a ter que
trocar a fita duas, três vezes, só para gravar um filme que estivesse passando
na TV.

E quem se lembra do Zune, o tocador de MP3 da Microsoft que queria fazer frente
ao iPod, da Apple, e que ficou encalhado por cinco anos até que o fabricante
desistisse do produto. O Zune possui interface bastante semelhante ao iTunes e
iPod, porém especialistas dizem que oferece problemas ao estabelecer
comunicação com computadores e outras plataformas.

“No mercado de alta tecnologia as incertezas são sempre maiores e mais
presentes do que as certezas”, explica Lucht. E isso diz respeito não só aos
produtos, serviços ou novas ideias. É complicado também entender quem é o
consumidor de tecnologia.

Quem conseguiu chegar mais perto de um conceito para definir o perfil de
consumidores de alta tecnologia foi Geoffrey Moore em 1991, o mais influente
consultor nesse mercado, que definiu os clientes em diversas categorias:

• Inovadores: adquirem produtos e aderem a novas práticas de
forma imediata. Nos dias de hoje seriam representados pelo “geeks”, fascinados
pelo consumo e pela cultura da tecnologia de ponta;

• Adotantes precoces:
consomem esses produtos logo após os inovadores. São clientes ligados à
tecnologia, que embora sejam também entusiastas, preferem perceber algum
movimento da comunidade antes de efetuar suas compras;

• Primeira maioria:
bem informados, adotam novas práticas e produtos quando esses se firmam no
mercado como um todo. Apesar de habituais consumidores desse segmento, visam
certa segurança antes de decidir suas compras;

• Maioria tardia:
mais conservadores, esperam produtos e serviços se consolidarem no mercado,
atingindo preços mais em conta e fornecendo maior garantia de retorno;

• Retardatários e
céticos: dificilmente se deixam levar por novas tecnologias, em geral apenas se
mostram aptos a adquirir as novidades quando essas já estão ultrapassadas.

Desafios em pauta

Para o docente, é preciso ainda buscar novas fontes de financiamento para
pesquisa e desenvolvimento. “Quem atua com inovação deve unir-se ao ambiente
científico acadêmico, buscando novas ideias e inspiração”, explica Lucht. A
academia fornece as bases e muitas vezes dados de pesquisas que podem facilitar
a identificação de necessidades e tendências junto aos consumidores.

O professor finaliza argumentando que não existe uma fórmula mágica para
avaliar precocemente se um produto ou serviço sairá vitorioso no mercado e
menos ainda a reação dos clientes. “Estamos todos aprendendo a surfar nessa
onda de alta tecnologia”.



AUTOR: Richard Lucht, professor de marketing
para mercados de alta tecnologia da ESPM

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