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Crie VOCÊ MESMO SEU PLANO DE MARKETING
(PORTAL HSM)

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Crie você mesmo
o seu Plano de Marketing



Tomar a iniciativa de elaborar e seguir um Plano de Marketing
assemelha-se ao propósito de seguir preceitos religiosos. É necessário muita
disciplina e persistência. Da mesma forma que crenças trazem óticas e contextos
diversos, um Plano de Marketing também reúne etapas mais elementares e outras
mais complexas, de acordo com a análise de Fernando Adas, diretor de
Atendimento e Planejamento da Fine Marketing, especialista em Comunicação
Dirigida e Varejo.

Em síntese, é comum adotar o chamado ‘tripé’ do planejamento estratégico,
composto por: público-alvo, oferta e script.“O tripé é um bom roteiro passo a
passo para as diretrizes iniciais de um Plano de Marketing. A definição do
público-alvo (target) é o primeiro desafio e já oferece duas possibilidades de
análise: a ótica socioeconômica demográfica (Perfil SED) e a ótica
comportamental (Perfil Atitudinal)”, afirma Adas.

No perfil SED, a segmentação volta-se para o sexo, idade, estado civil,
escolaridade, renda, profissão e endereço, para uma análise de pessoas físicas.
“Caso sua empresa atue no segmento B2B e seu público consumidor seja jurídico,
a análise é composta pelo segmento econômico, porte da empresa e localização”,
explica.

O perfil comportamental foca a análise dos valores presentes no ato de consumo.
São parâmetros obtidos mediante a observação do histórico de compras de
determinado cliente. “Por exemplo, ao observar a compra de um celular, há
clientes mais voltados a preço, enquanto outros se empolgam com as novidades
tecnológicas. Para estes públicos, teremos ações de marketing e ofertas
específicas”, exemplifica o especialista.

Ofertas e desafio

E, por falar em ofertas específicas, estas, compõem o segundo pé
do ‘tripé’. A definição da oferta talvez seja o principal desafio de um Plano
de Marketing: o que oferecer ao consumidor? Que necessidades serão atendidas?

As respostas serão dadas a partir de uma análise das características e benefícios
do produto ou serviço ofertado, sendo que os benefícios são os grandes
responsáveis pela conquista de clientes. Segundo Adas, muitas vezes, a ausência
de benefícios concretos faz com que a empresa ofereça descontos e promoções ao
consumidor. “Preço não é benefício. Preço é a tradução numérica de um valor
agregado percebido pelo cliente.”

E por último, está o ‘script’, o terceiro pé do tripé, que traduz a maneira de
como abordar e comunicar o target a respeito das ofertas. “Esse roteiro de
comunicação pode adotar as ferramentas de massa ou dirigidas, online ou
off-line, em função de uma análise dos hábitos de mídia do consumidor que
pretendemos conquistar”, reforça.

A partir da sua criação, o Plano de Marketing deve ser adotado por todos os
departamentos envolvidos com o consumidor. No entanto, é muito comum que o
plano seja criado, mas não seja incorporado pelas equipes. “Muitas vezes, essa
‘venda interna’ dos preceitos e práticas presentes no plano torna-se desafiante
e, por vezes, ameaçadora para áreas mais tradicionais da empresa”, afirma.

A busca pela
matéria-prima

Considerada a matéria-prima principal, a informação é imprescindível para a
criação de um Plano de Marketing. Ao contrário das maiores, as pequenas
empresas, muitas vezes, não têm condições financeiras de obter os dados
necessários para seu planejamento por meio de pesquisas de mercado. Neste caso,
a professora Daniela Khauaja, coordenadora acadêmica da área de Marketing da
ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), alerta sobre a possibilidade
da busca dessas informações em fontes secundárias.

“Hoje existe o acesso a muitos dados e a pessoa fica até perdida com tantas
opções. Uma empresa pequena pode buscar dados no Sebrae, em sindicatos,
federações e em órgãos associados ao governo, como IBGE, em que é possível ter
uma previsão da demanda, que seria o alvo do produto. É importante encontrar
fontes e ver quais são interessantes”, recomenda.

Segundo Daniela, com as informações obtidas, já é possível iniciar o Plano de
Marketing. Em um primeiro momento é necessário fazer uma análise do ambiente e
tentar traçar ações antes do concorrente. “Agora é importante pensar se haverá
novidade tecnológica e mudanças na economia que podem impactar meu mercado e
onde vender com mais vantagens.”

Em um segundo momento, Daniela alerta para a análise da concorrência,
discutindo sobre produtos similares e substitutos. Em seguida é necessário
entender o mercado-alvo, o que, em alguns momentos, é mais difícil para as
pequenas empresas porque seria vantajoso realizar pesquisas de mercado.

Como alternativas é possível fazer pesquisas qualitativas. “Você não vai dispor
de grandes números, mas sim de insights. É melhor que nada.” Neste momento é
importante refletir sobre a capacidade da empresa e identificar qual a
oportunidade que o mercado oferece.
Ferramenta online

O Sebrae disponibiliza a Click Marketing, uma
ferramenta online gratuita para micro e pequenos empresários realizarem o Plano
de Marketing do seu empreendimento. De acordo com a Daniela, trata-se de um
passo a passo interessante. Segundo o Sebrae, esta página é voltada para
proprietários de negócios com até dois anos de funcionamento.

“Inclusive já recomendei essa ferramenta para facilitar a
elaboração deste tipo de projeto”, afirma Daniela. A professora aconselha que
recorrer a cursos de pós-graduação também são opções para se especializar no
assunto tornando-se, por exemplo, um analista de marketing.

POR: Portal
HSM

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