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O HOMEM, ESTE DESCONHECIDO
(Dr.ALEXIS CARREL)

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"O Homem, Este Desconhecido" é a apresentação de anos de estudos e observações realizadas pelo autor sobre pesquisas e conhecimentos científicos da sua época. O autor não é um filósofo. Seu objetivo é o de distinguir o que é conhecimento científico do que é plausível. Suas observações abrangem pessoas de todos os países através dos tempos. Ele teve a oportunidade de acompanhar e observar as diferentes formas de atividades humanas e conhecer todos os níveis sociais: ricos, pobres, sábios, ignorantes, loucos, criminosos, proletários, empregados, patrões, soldados, padres, professores, filósofos, artistas, poetas, etc. E, também acompanhar as descobertas científicas e conhecer o mecanismo secreto dos tecidos do cérebro, substrato de todos os fenômenos orgânicos e mentais. Passou a maior parte de seu tempo no "Rockfeler Institute for Medical Research" onde viu de perto os estudos realizados em seus laboratórios. Vai da estrutura dos menores organismos que compõe as células do corpo, as moléculas, onde os raios X revelam sua constituição; passa pelos níveis mais elevados da organização material, o equilíbrio físico-químico, as células - sua organização e as leis do seu funcionamento; descobre os humores e suas influencias no comportamento humano, etc.Vive no velho e no Novo Mundo onde pode assistir aos modos de vida moderna. Realça a influência da sociedade moderna na vida de cada um e observa que tanto no passado como no presente, a humanidade se mostrou incapaz de dirigir sua existência coletiva e sua vida individual. Afirma que nenhuma civilização duradoura será fundada sobre ideologias filosóficas e sociais. Tanto a Democracia como o Marxismo não tem chances de sobrevivência se não se ocuparem do homem em sua realidade plena, pois ignoram a ciência humana, e, em particular as atividades mentais que levam ao mundo do espírito que está fora do espaço-tempo. A única rota aberta ao progresso humano é a do desenvolvimento ótimo de todas as potencialidades fisiológicas, intelectuais e espirituais.O autor também se preocupa com: crise econômica, diminuição da natalidade, decadência moral, desequilíbrio mental, guerras, e apela para uma renovação que deve partir da massas - o homem tem que se refazer, crescer, burilar-se para que sua verdadeira face apareça.O amplo tema está divido em oito capítulos: I - "A Necessidade de nos conhecermos a nós mesmos" - a ciência dos seres vivos cresceu mais lentamente que a da matéria inanimada. II - "A Ciência do Homem" - fala da divisão em fragmentos e especialidades sobre o homem sem levar em conta o conjunto, o que leva a uma visão limitada, parcial de qualquer área (sociologia, medicina, economia, politica,religião, etc) o que é uma grande falha da humanidade; especialistas são necessários, porém, necessita-se de pessoas inteligentes que tenham a visão do conjunto. III- " O corpo e as atividades fisiológicas" - com destaque para as funções do corpo físico e sua fragilidades (doenças) e as atividades humanas. IV- "As Atividades Mentais" - Abrange conceito operacional da consciência; a alma e o corpo; as atividades intelectuais, afetivas, morais; o temperamento, o senso de estética, a arte popular; as atividades místicas; as relações das atividades da consciência: a inteligência e o senso moral; os indivíduos desarmonizados; as doenças mentais e o meio, etc.V- "O Tempo Interior" - uma abrangente noção de tempo fisiológico e tempo psicológico e os diferentes tipos de ritmo do homem civilizado.VI - "As Funções Adaptativas" - tanto orgânicas perante às doenças, e como em relação ao meio social. Seu significado e aplicação.VII- "O Indivíduo" - Ser Humano de Indivíduo - o homem é ao mesmo tempo um ser humano e um indivíduo; conhecer o significado dos termos é importante para nos conhecermos a nós próprios.VIII - "A Reconstrução do Homem" - Pode a ciência do homem conduzir a uma renovação? - Neste cap. fala sobre eugenia voluntária e de uma aristocracia hereditária. Não estabelece um programa. Lembra que estamos muito ligados ao mundo que a ciência da matéria inerte construiu sem respeito pelas leis de nossa natureza. Isso levou ao erro e à ignorância sobre nós mesmos. Todo conhecimento adquirido não nos livrou de nos perdermos na ignorância e obscuridade e sofremos a punição. Mas, pela primeira vez na história da humanidade uma civilização pode distinguir as causas do seu mal e, graças à força da ciência, iniciar um novo caminho. Ou seja, evitar o que tem sido o destino de todas as civilizações: crescer e degenerar, e depois desaparecer no pó.



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