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Brasil terá “Bolsa Verde” em 2012
(GUSTAVO KAHIL)

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Brasil terá
“Bolsa Verde” em 2012

A cidade do Rio de Janeiro terá, a partir de junho de 2012, uma bolsa de valores para a negociação
de contratos ligados ao meio ambiente. A Bolsa Verde do Rio (BV Rio)
irá oferecer ativos para efluentes líquidos industriais da Baía de Guanabara,
créditos de reciclagem, logística reversa e de carbono, além de reposição
florestal.

Quem comanda a BV
Rio, constituída como uma ONG, é Pedro Moura Costa, que trabalha no segmento de
crédito de carbono há 20 anos. Costa chegou a fundar em Londres a EcoSecurities
em 1997, empresa especializada em projetos e soluções para o mercado de carbono
que fez um IPO em 2005 e depois foi adquirida pelo JPMorgan.

“O objetivo da BV Rio
é se tornar uma referência nacional. Vamos começar pelo Rio e depois
expandirmos para outros estados. O Governo do Rio já está assinando um termo de
cooperação com o Amazonas, Acre e Pará para incluí-los no mercado”, disse Pedro
Moura Costa em uma entrevista para EXAME.com.

A bolsa tem como
associados a Funrio, a E2 (nova empresa de Costa) e o ex-presidente do IBGE e
economista, Sérgio Bresserman. O governo municipal e estadual fazem parte do
Conselho da BV Rio com a participação da secretária de Fazenda da cidade do
Rio, Eduarda La Rocque, o secretário de estado do meio ambiente, Carlos Minc, e
a subsecretária de economia verde, Suzana Kahn.

“Vamos ter uma bolsa
com a criação das commodities ambientais que não existem ainda e depois colocá-las
em uma plataforma eletrônica”, diz Costa. Ele ressalta que a bolsa ainda não
tem um orçamento, mas que a maior parte dos recursos terão origem em doações de
capital a fundo perdido de agências de desenvolvimento, como do governo suíço.

Como irá funcionar

Em janeiro, um grupo
de trabalho começa a se reunir para o desenho das primeiras commodities. As
propostas devem estar prontas em abril e as primeiras transações acontecer em
junho. O mercado de carbono e de ativos ambientais ainda não é regulamentado e
não é considerado um valor mobiliário.

Costa explica que
ainda está sendo avaliado como será feita a gestão do risco da contraparte.
“Uma das nossas preocupações é não ter regras muito onerosas que afastem os
pequenos participantes”, afirma. O executivo ressalta que para cada ativo
ambiental um setor da economia será envolvido.

“Na compensação florestal, por exemplo, serão as indústrias de todo o
estado. Nos efluentes da Guanabara, são as indústrias que descarregam detritos
no local. A vantagem é que o custo cai para as empresas e aumenta a
flexibilidade. A empresa pode vender o excesso da redução dos danos ambientais
para quem tem um custo de diminuí-los maior”, aponta.

POR: Gustavo Kahil
- EXAME.COM





















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