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Brasil É O PAÍS QUE PRODUZ ENERGIA EÓLICA MAIS BARATA
(Débora Spitzcovsky - Planeta Sustentável - 21/11/2011)

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Brasil é o país que produz energia eólica mais
barata

Se
os entusiastas da energia eólica tivessem que
escolher um ano, seria 2011: nos últimos 36 meses, a renovável tem aumentado
sua competitividade no Brasil, graças ao crescimento da produtividade e diminuição dos custos de geração, mas foi neste ano
que a fonte de energia limpase consagrou no
país, ao ser considerada, no último leilão de
energia elétrica promovido pelo governo federal, a segunda fonte de energia mais barata
do país, perdendo, apenas, para a hídrica.

Quem contou, em tom de comemoração, foi Elbia Melo,
diretora-presidente executiva da ABEEOLICA - Associação
Brasileira de Energia Eolica, durante o EXAME
Fórum Energia, que aconteceu nesta segunda-feira, 21/11, em São Paulo e debateu,
entre outro temas, o crescimento das energias
renováveis no Brasil. De acordo com a especialista, atualmente o preço da produção de energia eólica no país é de R$
99,64 por kWh - valor 66% inferior ao de sete ano atrás -, dando ao Brasil o
título de nação que produz a energia eólica mais barata do mundo, segundo dados
do MME - Ministério de Minas e Energia.

"Todo esse crescimento do setor não aconteceu por mágica. O Brasil
investiu muito em aprendizado tecnológico desde 2004 com o Proinfa - Programa Nacional de Incentivo às Fontes Alternativas
de Energia Elétrica e, como consequência, conseguiu progredir do ponto
de vista técnico e aumentar sua capacidade de geração de energia eólica",
disse Melo, que citou, como exemplo do avanço brasileiro no setor, o incremento
do tamanho das torres de captação de vento, que, em seis anos, passaram de 52
para 100 metros.

A especialista ainda atribui o atual preço baixo na produção de energia eólica
no Brasil a outros dois fatores:

- O modelo de
leilão de energia elétrica promovido pelo governo, que estimula
a competição entre as empresas do setor ao colocá-las frente a frente para
expor seus custos de produção e, portanto, incentiva o barateamento do
processo.

- A crise econômica, que inibiu os
investimentos de diversos países em energia eólica, dando ao Brasil o título de
3ª nação que mais produz eletricidade por meio dos ventos, atrás, apenas, da
China e da Índia.

"Com isso, nosso país passa a ser um dos únicos lócus para os
investimentos das indústrias do setor. Estamos atraindo empresas
internacionais, que, inclusive, estão barateando seus preços para aumentar a
competitividade", contou Melo, que ainda afirmou que esse cenário pode
proporcionar uma redução ainda maior nos custos para a geração de energia
eólica no país: "Em dezembro teremos um novo leilão e todos se perguntam
se o preço da produção poderá baixar ainda mais. Muitos duvidam, mas o mercado
é imprevisível e várias empresas ainda querem ingressar no setor. Então há,
sim, grandes chances de baratear ainda mais o processo".

NÃO DÁ PARA VIVER SÓ DE VENTO

Com custos de
produção favoráveis e capacidade eólica para produzir 300 GW de energia - quase
o triplo da capacidade de produção atual da matriz energética brasileira -, por
que não transformar o vento na nossa principal, se não única, fonte de energia?
Melo explica: "Apesar de todo seu potencial, uma das principais
características da energia eólica é a sazonalidade, ou seja, ela não
está disponível sempre que precisamos e, portanto, assim como todas as outras
fontes alternativas, precisa de outras formas de energia para poder se fixar na
matriz energética", disse a especialista, que ainda completou: "É
ilusão pensar que vamos aumentar a oferta de energia apenas com alternativas
limpas. Infelizmente, a realidade é que, à medida que o consumo cresce,
precisamos de mais fontes para obter energia - incluindo as não tão
ecologicamente corretas, como as termelétricas".

Os atuais leilões não abrem espaço para essas fontes de energia, portanto
eventos mais focados são uma forma de incentivá-las, para que no futuro estejam
em uma posição tão confortável quanto a eólica, hoje", disse Osvaldo Soliano, professor da Unifacs - Universidade Salvador e especialista em
energia eólica e solar, que também participou do EXAME Fórum Energia (leia também: Especialistas
defendem leilões específicos para renováveis).

POR: Débora Spitzcovsky - Planeta
Sustentável - 21/11/2011

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