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A GERAÇÃO X É MAIS FELIZ DO QUE SE IMAGINAVA, DIZ ESTUDO
(Redação ÉPOCA)

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A Geração X é mais feliz do
que se imaginava, diz estudo



A Geração X é mais feliz do que se imagina. É o que concluiu uma
pesquisa da Universidade de Michigan com 4 mil pessoas nascidas entre 1960 e
1980. O Relatório X, do cientista político e diretor do Estudo Longitudinal da
American Youth (LSAY), Jon D. Miller, desmente parte do senso comum de que
a Gen X não tem uma boa qualidade de vida e é composta por pessoas infelizes
que tendem ao isolamento. "Eles são ativos em suas comunidades,
principalmente satisfeitos com seus empregos, e capazes de equilibrar trabalho,
família e lazer”, afirma Miller no estudo.

Os representantes da Geração X têm hoje de 30 a 50 anos. Eles são os filhos da
chamada Geração Baby Boom , aquela que nasceu depois que os heróis da Segunda
Guerra Mundial retornaram para seus lares, quando houve um “boom” populacional
no final da década de 1940 e nos anos 1950. Os filhos da Geração X, por sua
vez, compõem a Geração Y (Geração Next ou Millennnials), de nascidos entre os
anos de 1980 e 2000, que cresceram com a internet e são acostumados a executar
múltiplas tarefas (multitarefas).

De acordo com o estudo da Universidade de Michigan, a Geração X não é
empreendedora – tem predisposição a ser empregada –, mas se dedica bastante ao
trabalho. Dois terços dos entrevistados são casados e 71% têm crianças em casa.
Os pais da Geração X passam um bom tempo com a família: três quartos ajudam os
filhos no dever de casa; aproximadamente 43% ficam cinco ou mais horas fazendo
as tarefas com os filhos durante a semana.

A Geração X valoriza a amizade. Cerca de 95% ligam para amigos e familiares ao
menos uma vez por semana e outros 30% dizem que costumam ligar uma vez por dia.

Além de gostarem bastante de aproveitar o tempo em família, os membros da
Geração X participam ativamente da sociedade. Segundo a pesquisa, 30% da
Geração X fazem parte de organizações sindicais, e um em cada três é membro
ativo de organização religiosa.
Miller diz no estudo que a Geração X lê bastante: "72% dos entrevistados
leem um jornal, em papel ou on-line, pelo menos uma vez por semana, e leu pelo
menos um livro inteiro durante o ano passado. Quase metade leu mais de seis
livros no ano anterior”, afirma. Quando questionados quanto dariam, de 0 a 10,
para seus níveis de satisfação e felicidade, a nota média apresentada pelos
representantes da Geração X foi 7,5 – o que corresponde, nos critérios do
estudo, a “muito feliz”.

O autor espera que a série de relatórios sirva para corrigir mal entendidos
sobre a Geração X. “Alguns estudiosos caracterizaram a Geração X como uma
geração de menos sucesso do que seus pais e talvez menos ambiciosos do que a
geração de seus pais”, afirma Miller no site da Universidade de Michigan. Entre
os estereótipos que costumam definir essas pessoas, segundo o estudo, estão
insegurança, individualismo e apreço pela informalidade. Os pesquisadores
afirmam que o senso comum considera que essas pessoas gostariam de trabalhar
menos e desejam, mas não conseguem passar mais tempo junto da família.
Pelos resultados da pesquisa, parece óbvio que a Geração X é mais feliz que o
estereótipo criado sobre ela. O estudo não diz, entretanto, se leva uma vida
melhor do que seus pais ou seus filhos – os experientes Baby Boomers e os
multitarefas da Geração Y.



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