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1822
(Laurentino Gomes)

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Do mesmo autor de 1808, Laurentino Gomes, o livro 1822 trata da independência do Brasil de uma maneira muito melhor do que se aprende nas aulas de história ou no filme "Independência" em que Tarcísio Meira interpreta D. Pedro I. O livro começa com um esclarecedor relato histórico, baseado em amplo estudo efetuado pelo autor junto à Biblioteca Nacional, consulta a várias obras e também a especialistas. Coloca a independência dentro do momento histórico, das influências da revolução francesa, das ideias iluministas, da independência dos Estados Unidos, revolução industrial,da música e das artes em geral, nos transportando no tempo e dando uma ideia mais exata dos fatos e acontecimentos que influenciaram toda uma época. Nos apresenta uma princesa (Leopoldina) que se destaca como estadista, embora desleixada, ou mais gentilmente, descuidada da aparência física, aspecto muito importante na visão do imperador, do qual se sabe, foi um grande mulherengo. Há quem atribua ao mesmo uma dúzia de filhos e há quem fale em dez vezes mais. Evidencia a grande influência de José Bonifácio de Andrada " O patriarca da independência" junto a D. Pedro I e dos seus estratagemas que culminaram com o grande final. Dá muito mais valor a atuação do "patriarca" e o coloca como grande estadista, pouco valorizado pela nossa história e até mesmo pelo próprio D. Pedro I. Nos leva a conhecer um pouco mais a fundo o imperador, que realmente era um grande apreciador do sexo oposto, mas mostrou ser um estadista competente, embora dividido entre duas nações, Brasil e Portugal. Como D. Pedro I se empenhou para manter a unidade nacional, percorrendo à cavalo as cidades de Minas e São Paulo e de quanto foi inicialmente adorado pelo povo. Ao contrário do que somos levados a crer, o processo de independência não foi tranquilo, mas tumultuado e com um grande número de baixas entre brasileiros e portugueses. A independência não foi simplesmente comprada, o que muitos dizem ser o início de nossa dívida externa, e sim que resultou de empréstimos para a compra de armamentos, do esvaziamento dos cofres por D. João VI e motivos outros. Nos mostra que D. Pedro I até abriu mão de seu 'pro labore", para implementar medidas de austeridade, demonstrou maturidade a todos, deixando claro que mesmo um homem enérgico e cheio de personalidade tem que se curvar aos fatos, pesar consequências e administrar derrotas. É um bom livro, de leitura fácil, bem escrito e em letras legíveis, começa como um relato histórico e se torna um romance, mas deixa evidente a necessidade da sua leitura para uma maior compreensão dos fatos relevantes da história do Brasil! 1



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