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Amor, òdio e Reparação
(Melanie Klein e Joan Riviere)

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É fácil verificar que essa crença ou suspeita inconsciente de que outros que possuem mais do que nós o adquiriram roubando-nos, embora tão tão ilógica, é surpreendentemente apaziguadora. Pois lança a reponsabilidade por sentimentos de pobreza i inutilidade, em particular por pobreza em amor e boa vontade, sobre outras pessoas.Inveja e ciúme delirante estão de fato muito intimamente associados. A pessoa ciumenta sente sempre estar sendo roubada, a sensação de ser roubado só se torna delirante, porém, quando existe uma duvida e um desespero tão profundos e radicais acerca das próprias possibilidades e capacidades de amor e bondade, que a pessoa se sente totalmente á mercê do que há de mau em si e carente de meios para combatê-lo. Este é um sentimento que felizmente a maioria de nós raramente experimenta, exceto talvez depois de termos sofrido perdas reais e graves, seja morte de pessoas amadas. Esse sentimento inconsciente de nossaprópria e total inutilidade( em não ter feito mais pela pessoa amada0 faz parte de experiência do luto.A inveja é um sentimento natural ou inevitável; é fato comprovado que sentimentos intensos de inveja são caracteristicos de certas pessoas e não de outras, quaisquer que sejam as circunstâncias. Os sentimentos de amor e gratidão srugem direta e espontaneamente no bebê como reação ao amor e cuidado dispensados pela mãe. O poder do amor, que é a manifestação das forças que tendem a preservar a vida, está presente no bebê lado a lado com os impulsos destrutivos, e encontra sua primeira e fundamental expressão na relação do bebê com o seio da mãe, a qual evolui em amor por ela como pessoa, na mente do bebê surgem os conflitos entre amor e ódio, e os temores de perder o ser amado tornam-se ativos, um passo extremamente importante tem lugar no desenvolvimento. Tais sentimentos de culpa e sofrimento entram como elemento novo na emoção do amor. Tornam-se parte inerente do amor, influenciando-o profundamente quer em qualidade como em quantidade. Mesmo na criança pequena é posível observar-se uma preocupação pelo ser amado que não é , como se poderia julgar, meramente um sinal de dependência de uma pessoa amiga e prestimosa. Paralelamente aos impulsos destrutivos presentes na mente inconsciente tanto da criança como do adulto, existe um anseio profundo de sacrificar-se, no intuito de auxiliar e de reparar pessoas queridas que em fantasia foram danificadas ou destruídas. Nas profundezas da mente, o anseio intenso de fazer felizes as pessoas está associado a um intenso sentimento de responsabilidade e preocupação por elas, que se manisfesta através de simpatia genuína para com outras pessoas e da habilidade em compreendê-las, tais como elas são e tais como elas se sentem.



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