Depressão: CURA SEM REMÉDIO
(EXAME.COM)
DEPRESSÃO: CURA
SEM REMÉDIO
É uma doença física como outra qualquer, só que desorganiza as
reações emocionais. A depressão é muito complexa e difícil de ser
diagnosticada, pois um dos seus principais sintomas pode ser confundido com
tristeza, apatia, preguiça, irresponsabilidade e em casos crônicos como
fraqueza ou falha de caráter.
É muito comum ouvir as pessoas dizer que estão
“deprês” ou deprimidas, quando apenas estão chateadas, estressadas ou porque se
desentenderam com alguém.
Independente do estado de espírito, até o ser mais
iluminado perderia a paciência ou se chatearia numa briga de trânsito, invertida
profissional, falta de grana, doença na família, perda de um ente querido,
desemprego, crise conjugal e etc... Isto é comum na vida das pessoas, oscilamos
o nosso humor diariamente. Só que depois de um curto período de tempo voltamos
ao normal, sem grandes dramas, correndo atrás do prejuízo.
Uma
das doenças mais presentes no século XXI, a depressão tem
acometido grande parte da população de forma silenciosa. A doença é
caracterizada pela alteração das reações emocionais e suas causas podem ser
psíquica ou orgânica.
Por
ter características emocionais, a depressão não é uma doença fácil de ser
diagnosticada e é de extrema importância que ela receba a devida atenção.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a depressão afeta cerca de 340
milhões de pessoas e causa 850 mil suicídios por ano em todo o mundo. No
Brasil, são cerca de 13 milhões de depressivos.
Uma
doença como essa, que pode trazer conseqüências graves, certamente tem um tratamento
complexo e muitas vezes utiliza a medicação como parte desse tratamento. Porém,
há alguns casos em que apenas exercícios neurológicos trariam bons resultados,
evitando assim, a utilização de remédio como forma de terapia.
E é defendendo essa premissa que o psicanalista Leonardo Mascaro lançou pela
editora Campus/Elsevier o livro Para que medicação? No livro, Mascaro traz
respostas simples para problemas como este, excluindo o uso desnecessário de
medicamentos.
Através da apresentação de casos clínicos
reais, Mascaro mostra que o tratamento de problemas acarretados pela rotina
maçante não está necessariamente relacionado ao uso de medicamentos – que, por
muitas vezes apresentam composição química forte e podem trazer outros
problemas ao paciente – e sim a treinamentos neurológicos por neurofeedback,
que consiste no treinamento dos neurônios para a mudança das atividades
neurológicas. O que resultará em melhora para o paciente.
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