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Análise da personalide de Mrs Dalloway
(Virginia Woolf)

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A identidade de Clarissa Dalloway se apresenta semelhante no filme, conto e no livro . Porém no filme sua personalidade é mais dramática e frágil, embora ela tente disfarçar essas características fingindo ser forte e sem problemas. Apesar de trabalhar como editora, ter uma filha e morar com sua amiga Sally, possui uma vida vazia e por isso ela vive a vida de seu amigo e ex-amante Richard, que é um famoso poeta, mas que sofre de Aids. Nesse aspecto, Clarissa é solidária a ele e sempre o transmite mensagens otimistas. No entanto, Richard é muito sincero e diz que ela dá festas para cobrir o silêncio. Diante dessa afirmação, ela se mostra insegura e imatura por saber que ela prepara festas para encobrir a angústia que tem em relação ao mundo. Isso demonstra que ela é infeliz e tem consciência disso desde o começo, ao contrário da Clarissa do livro que só percebe o vazio e a insignificância de sua vida após a morte de Septimus e da Clarissa do conto que preenche seu vazio com dinheiro. A Clarissa do filme é sensível quando questiona sua vida particular e amorosa, e isso pode ser notado no seu encontro com seu amigo "Louis" que a faz lembrar momentos marcantes de suas vidas passadas. No livro, a condição social de Clarissa é melhor, pois ela é uma dama da sociedade , talvez por isso seja alienada e seu mundo se resuma em dar festas e cuidar de sua casa. A vaidade predomina em sua personalidade, pois não aceita o envelhecimento, diferente da Clarissa do filme que queria voltar a ser jovem para reviver momentos de felicidade, a Clarissa do livro se achava velha e isso a desespera, porém ela nunca deixou de se vestir elegantemente. Extremamente fútil, passava a maior parte de seu tempo compondo os vestidos, como dizia Peter Wash.A delicadeza é uma de suas qualidades, mas também era incrédula e às vezes demonstrava ser transparente para alguns aspectos e imperscrutável para outros. Possuía o sentimento de inveja pelas damas da sociedade mais bonitas e jovens, porém gostava de ser invejada por quem a visitasse, demonstrando egocentrismo. De comportamento refinado, Clarissa fazia questão de ter sua casa impecável para receber convidados e se portava como uma verdadeira dama dizendo sempre: "encantada de o ver", apesar de estar entediada em recebê-los, isso representa falsidade , mas na verdade Clarissa quer ser bem vista e aceita pela sociedade em que vive. A excentricidade é uma grande característica em todas as Clarissas, pois a do fime está insatisfeita e infeliz, porém não faz nada para mudar isso, só revive os momentos de felicidade em sua mente que servem como alívio para sua triste vida, a do livro é excêntrica com bens de consumo e quanto às pessoas, pois gosta de ter inimigos, idealiza ser quem não é e sente inveja dos outros mesmo sendo rica e influente, a do conto se diverte em fazer compras caríssimas e refletir sobre a vida dos pobres, sem fazer nada para ajudá-los, satirizando-os e sentindo pena deles ao mesmo tempo. No entanto, a Clarissa do conto também é preocupada com a aparência, atenciosa e detalhista, pois percebia tudo que estava à sua volta, possuía boa memória já que até algumas coisas simples do dia -dia a faz lembrar de alguns momentos já vividos. Erudita como as outras, sabia de cor os sonetos de Shakespeare e gostava de exaltar a sua sabedoria pois se casara com Dick por ele não ser intelectual e assim poder ensiná-lo, isso mostra que ela gosta de ser superior perante aos outros. Assim, a identidade de Clarissa em geral é de uma mulher que deseja ser notada pela sociedade dando festas, é nesse momento que se sente importante, mas está conformada com sua vida e simplesmente a vive de maneira melancólica.



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