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Segunda Guerra do Golfo
(Kadu)

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Em 1991, com a retirada das forças iraquianas do
Kwait pela coalizão liderada pelos EUA, a Organização das Nações Unidas (ONU)
impôs a Saddam Hussein condições relativas à erradicação ou destruição das
armas de destruição em massa supostamente existentes no Iraque. Entretanto, ele
se recusava a cooperar e o governo americano, sempre pressionando a ONU,
paralelamente emitiu a sua Nova Estratégia de Segurança Nacional (“Preemptive
Actions”), que concedia o direito de intervir pela força, mesmo que de
forma unilateral, onde quer que fosse preciso e segundo seu próprio julgamento.

Tal
situação levou os EUA a liderarem uma grande concentração de forças militares
em países vizinhos ao Iraque, dando um ultimato ao ditador para que deixasse o
seu país até 19 de março de 2003, o que não foi aceito e nem cumprido por
Saddam, desencadeando assim a Operação Iraqi Freedom, mesmo á revelia de
parecer do Conselho de Segurança da ONU.

Diante
de um poder militar absolutamente assimétrico, restava ao Iraque poucas
alternativas, senão a de retardar a conquista das principais cidades e o avanço
da coalizão em direção à Bagdá, utilizando a dissuasão por meio da ameaça de
emprego de armas químicas e conduzindo a defesa em ambiente urbano, passando
Bagdá a ser o ponto central da estratégia iraquiana.

O
Exército Iraquiano era formado pela Guarda Especial Republicana, constituída de
quatro Bda Inf, um Btl Bld e um Btl AAAe; pela Guarda Republicana, constituída
de uma Div Bld, uma Div Mec e uma Div Inf; pelo Exército Regular, constituído
por cinco corpos de exército que incluíam Div Mec, Div Inf e Div Bld; e por unidades
especiais que consistiam da Unidade 999, o Serviço de Segurança Militar e o
Exército do Povo. A Força Aérea Iraquiana (FAI) e a Marinha eram pouco
expressivas e apresentavam um baixo índice de disponibilidade, o que reduzia o
poder de combate daquele país.

Por
outro lado, as forças da Coalizão contavam com um poder bélico avassalador para
combater as forças de Saddam, cabendo ao Comando Central (CENTCOM) a condução
da ação militar, enquadrando forças norte-americanas da Marinha (USNavy), dos
Fuzileiros Navais (USMC), do Exército (USArmy) e da Força Aérea (USAF). As
forças terrestres do CENTCOM estavam subdivididas em duas grandes
estruturas, sendo uma delas constituída exclusivamente por organizações do
USArmy, enquadradas pelo 5º Corpo de Exército, e a outra liderada pela 1ª MEF
que enquadrou a 1ª Div Bld, entre outros grupamentos de forças.

Do
USArmy, integravam as forças terrestres da coalizão, além do 3º Exército, o 5°
Corpo, a 173ª Bda AeTrnp, a 1ª Div Bld, o 3º Rgt Cav Bld, a 82ª Div Ae Trnp,
parte da 1ª Div Inf em reforço à 173ª Bda Ae Trnp, um destacamento da 10ª Div
Mth, a 3ª Div Inf Mec, a 101ª Div AeTrnp, a 4ª Div Inf Mec, o 2º Rgt Cav Bld, e
o 32º Comando de Defesa Antiaérea. Do USMC, integraram as forças terrestres a
1ª MEF, a 2ª MEB e as 15ª, 24ª e 26ª MEU.

A
Inglaterra incorporou à 1ª MEF a 1ª Div Bld, tendo como GU subordinadas a 7ª
Bda Bld, a legendária “Ratos do Deserto”, a 16ª Bda Ass Ae e a 3ª Bda de
Royal Marines.



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