O pequeno príncipe
(Antoine de Saint - Exupéri)
Antoine de Saint Exupéri nasceu em Lion,na França, em julho de 1900 e desapareceu em missão oficial de guerra em 31 de julho de 1944, autor também de "Vôo Noturno" e "Correio Sul" é tido como um dos maiores ficcionistas do século XX. O pequeno príncipe conta a história de um pouso forçado no deserto, causado por uma pane no motor do avião. Talvez fosse uma miragem, um delírio causado pelo calor do deserto, ocorre quando o piloto está fazendo reparos no motor, surge a figura de uma criança... um princepizinho. Não se importando em se tratar de miragem ou delírio o piloto começa a conversar com o pequeno príncipe. Descobre que este habitava um minúsculo asteróide que tinha três vulcões, um deles extinto, os quais ele revolvia diariamente e também uma rosa muito vaidosa ( e manipuladora). Nosso pequeno herói decide viajar, se aventurar pelos asteróides, tão pequenos quanto o dele, sempre com um único habitante, um rei sem súditos, um bêbado, um homem de negócios, um vaidoso, um geógrafo e um acendedor de lampiões, todos solitários em seus planetóides, levando uma vida vazia e sem sentido (como são bizarros os adultos). Em sua chegada à Terra encontra com uma cobra e depois uma raposa, surge dessa relação a célebre frase: "Tu te tornas responsável por tudo aquilo que cativas" e como a raposa explica... cativar é criar a necessidade de estar perto, de saber onde está o outro, de preocupar-se com seu bem estar, pois quando cativas, também és cativado. Logo depois o pequeno príncipe conhece o piloto e quando este consegue consertar o avião, decide voltar para seu planeta. É esse o livro, a interpretação do que quis dizer o autor ao escrevê-lo é de cada leitor, do momento de vida que passa, das suas experiências, das suas necessidades. Penso que seja esse o sentido de uma verdadeira amizade, a situação descrita entre o pequeno príncipe e a raposa. Se ele volta para o planeta dele, se a rosa está viva, nunca saberemos. O que podemos é nos deliciar com este belo romance e não nos esquecermos de admirar a pureza das crianças.
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